quarta-feira, 27 de março de 2013

Coisas que toda mulher com mais de 30 já esqueceu um dia...








Minha defesa do esquecimento já se faz sentir... Minha memória dele se apaga pouco a pouco...
O que mesmo eu admirava tanto? Como mesmo eu tremia? Qual mesmo era aquele jeito que me derretia? Quando mesmo que ele foi embora?

Cada vez me espanto mais com a capacidade do meu inconsciente de ter desejos próprios, ou ainda pior, guiar minhas ações, muito mais do que minha razão, ou até meus sentimentos...

Tenho tentado me equilibrar, mas não tenho tido muito sucesso. Então adotei aquela teoria de que a balança vai primeiro aos extremos para depois chegar ao meio, e tenho feito exatamente o contrário do que sempre faço nessas ocasiões (é, eu sei, mas não é realmente pra ser lógico! Só pra ser diferente... diferente de mim mesma... diferente do que não esqueci!).

Não tenho ido em busca do prazer sem compromisso, ou do poder que um coração inatingível parece ter sobre o elemento masculino. Até porque também já esqueci como se faz isso... Pelo contrário, tenho procurado me preservar, buscando algo que possa ser produtivo, apesar das escorregadelas ocasionais mergulhada nos copos da vida, o que também faz esquecer ( e como diz aquela frase daquele filme, se não lembro é porque nunca aconteceu!).

Gostaria de entender porque tenho tanta dificuldade de deixa-lo ir... do porque desse apego todo, se nem ao menos lembro mais!
Que dificuldade tenho de me desgrudar dos meus amores! Acho que do próprio amor mesmo, mas do que do sujeito amado... Talvez isso venha daquele sentimento antigo, vindo lá da adolescência, que acreditava que amor não morre... E disso parece que não esqueço...arre!


É...e essa confusão toda também passa...



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