quinta-feira, 24 de abril de 2014

Mini cenas de um cotidiano divertido




Ontem fui pegar minha filhota no colégio e depois passamos, eu Ziba e Tita, na farmácia. Pois é, e no meio do caminho havia uma balança, havia uma balança no meio do caminho...
Enquanto eu comprava o que precisava, os dois se pesaram, e eu me escapei de fininho...

os dois: -Mãeeeee, vem aqui, te pesar também!

eu (dramatizando, ou seja, balançando a cabeça de um lado pro outro, de olhos fechados, com cara de sofredora) : -não, não, não, nãoooooooooooo!!!

os dois: - Vem já mãe, você precisa saber quanto está pesando pra não roubar mais nosso chocolate!
(Porque lógico que eu contei do episódio no mercado pra eles...)

E iniciou a cena cômica, dos dois me empurrando pra balança, e eu resistindo e fazendo cena...

eu: - Tá bom, tá bom, eu vou, pode parar de empurrar!

No minuto que eles param de me empurrar, virei e sai correndo, fugindo...

Ziba (dando a volta, com as duas mãos na cabeça e cara de assustado): - CUIDADO, GORDINHA CORRENDO!!!

rs... ri tanto, que fui parar na balança sem maiores reclamações... rs






*Cena do mercado:

Ai, ai... a gente realmente tem certeza que envelheceu quando se pega batendo um papão com o caixa do mercado, enquanto ele passa todos os chocolates das crianças que a gente foi correndo repor, porque comeu durante o feriadão que elas passaram com o pai.... hahaha...
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Inspirador!



"(...) muito têm uma visão de estilo e beleza que está ligada aos corpos mais jovens e andróginos.
Sua ideia de beleza, por assim dizer, é sem curvas, sem rugas, sem carne ou sem marcas do tempo. Sem humanidade."
(...)
"Se não se pode nem comer ou envelhecer, qual é a liberdade que estamos propondo para essas mulheres?

É paradoxal que o século 21, quando as mulheres têm mais direitos do que nunca, seja o século onde prevaleça a ideia de que, para ser bela, deve-se ter um determinado tipo de corpo que não o seu próprio e, além disso, um tipo que requer privação de alimentos."
(...)
"Numa iniciativa de autorregulação inédita no Chile, nos comprometemos em nossas páginas editoriais a contratar modelos maiores de 18 anos e com um índice de massa corporal acima de 18,5, que é o estabelecido internacionalmente como um peso normal, certificado por um médico; a não usar o Photoshop para alterar a imagem real de uma pessoa; e a promover a reflexão sobre a imagem da mulher nos meios de comunicação, por meio de um seminário anual e fóruns com mulheres líderes nos meios de comunicação de nosso país.

Foi a nossa maneira de resolver essas contradições entre o discurso a favor da mulher e certas práticas da fotografia de moda e beleza."
(...)
"A principal dificuldade é cultural: é preciso pensar as reportagens por outra lógica e especialmente romper com a ideia de que o corpo mais bonito é magro e jovem.

Desconstruir de certa forma a própria ideia do que é belo e dar a ela um novo significado, de acordo com a realidade chilena. E também evitar o tom de regra aos conselhos de beleza: fugir da armadilha de dizer que as mulheres "devem" consumir certas coisas para "serem" aceitas."
(...)
"
Convidaremos a uma reflexão sobre as mulheres e sua representação nos meios de comunicação, não só nos jornais e nas revistas, mas também na televisão, no cinema e outros.

Sabemos que é só o começo, mas isso nos enche de esperança de que seja possível ajudar para que nossas filhas deixem de sonhar em ser bonecas quando crescerem e aceitem-se como são." (Paula Escobar Chavarria)

(*) A jornalista Paula Escobar Chavarría é editora de revistas do El Mercurio e autora de três livros. Em 2006, foi eleita uma das 100 mulheres líderes do Chile e nomeada Jovem Líder Global pelo Fórum Econômico Mundial



http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/04/140421_revista_chile_photoshop_rb.shtml?ocid=socialflow_twitter


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terça-feira, 22 de abril de 2014

Mini cena do cotidiano

-Mãe, tu me ensina a cozinhar?
-Claro! Agora estou ensinando teu irmão, e quando chegar a tua vez, te ensino também...
-Tá, porque tu és a melhor cozinheira do mundo!
-Ixi... mesmo, Tita?
-Tu não te achas uma boa cozinheira?
-Humm... mais ou menos..
-É, tu só não cozinha bem quando estás apaixonada. Então não podes mais te apaixonar!
-Ahhhh, mas se apaixonar é tãoooo bom...
-Então fazemos assim: tu podes te apaixonar, mas não podes ficar sem noção... Senão tua comida fica muuuuuito ruim... Combinado?


... hehe... ensinei direitinho ou não?? ... rs


*Filhota querida do meu coração... essa eu coloquei no papel pra você ler daqui a pouquinho, quando for a sua vez de se apaixonar... :)






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segunda-feira, 21 de abril de 2014

 
 
 
Muitas pessoas me dizem, ao ver esse filme, que ela se parece comigo... Acho que parece mesmo...
 
 

quarta-feira, 16 de abril de 2014

(( CANALIZAÇÃO ))

"Muitos de vocês tiveram relacionamentos amorosos difíceis, principalmente antes de tomarem seu caminho de iluminação.

Na verdade, esses relacionamentos amorosos podem frequentemente ser catalisadores para seu cresciment
o espiritual.

É bastante comum as pessoas ativamente saírem de relacionamentos quando elas decidem adotar o crescimento e a cura para si.

Abrir-se novamente para relacionamentos após isso pode ser uma perspectiva assustadora.

Vocês se sentem mais equilibrados e saudáveis, mas vocês podem se sentir inseguros de como abordar relacionamentos a partir desse novo espaço de autenticidade.

Vocês também podem se perguntar se estão curados o bastante para atrair experiências de relacionamento s mais saudáveis para si.

Queridos, seus relacionamentos pré-despertar se deram baseados em seus traumas mútuos.

Vocês se uniram para deixar um ao outro atento ao que vocês desejavam curar e então evoluir.

Era lhes espelhado onde vocês estavam fora de equilíbrio consigo e com os outros.

Agora que vocês tomaram um tempo e aceitaram encontrar esse equilíbrio mais saudável para vocês, seus relacionamentos devem refletir isso.

Agora vocês experienciarão relacionamentos baseados em sua inteireza e autenticidade mútuas.

Vocês entendem?

Não tenham medo de amar!

É de sua natureza querer se conectar com outros e expressar sua própria divindade através dessa expressão de amor e vê-la refletida de volta para vocês.

Vocês não são impotentes naquilo que vocês experienciam em seus relacionamentos.

Desde que vocês venham de um espaço de amor-próprio, honra, santidade e poder autêntico, seus novos parceiros somente refletirão isso."

Arcanjo Gabriel
 
Arcanjo Gabriel por Shelley Young
10 de Abril, 2014  

terça-feira, 15 de abril de 2014

..no meio...



"À medida que envelheço, naturalmente fico resolvido em relação a isso. Você abre a geladeira e pode preparar uma boa - na verdade, até uma deliciosa - refeição com as sobras. Tudo que resta ali são uma maçã, uma cebola, queijo e ovos, mas não dá para se queixar. Precisa se virar com o que tem. À medida que envelhece você aprende até mesmo a ser feliz com o que tem. Essa é uma das poucas vantagens de envelhecer."
(Haruki Murakami)

Tenho uma amiga (o meu guru/astrólogo/amigo/professor/cliente* Sandesh chamaria ela de 'família', com sotaque à lá Don Corleone... rs) que chamou essa habilidade de ser feliz com o que se tem de conformismo... Eu acho que está mais para sabedoria...
Ao menos ela pareceu pra mim, que não a via há uns anos, mais feliz do que já a havia visto antes...

Sempre briguei com a ideia de que o equilíbrio emocional passava por não se emocionar. Nunca me pareceu certo o pensamento de não se poder ser escandalosamente feliz porque o contraponto que viria na sequência seria exatamente o oposto... absurdamente infeliz. Apesar disso dar certo no gráfico, um mundo emocional em linha reta não me parece equilibrado, e sim morto, ou reprimido...
Me parece que os picos de felicidade ajudam, mesmo que sejam seguidos de outros de infelicidade... Mas também não acredito que um puxe necessariamente o outro...

De qualquer forma, entre um pensamento e outro, há sim, um meio termo.. Se a gente aprende a ser feliz com o que tem, mesmo que seja um exercício diário, a gente aprende também a não cair tanto, mesmo que a vida não esteja mega bacana naquele momento. E, se a gente já experimentou a felicidade escandalosa, é mais fácil da gente recriar esses momentos, certo?

...Pra mim faz sentido...

 
 
 
 
 
 
 
*Pois é... esse tudo-junto-e-misturado é uma tendência na minha vida, não só no blog... hehehe 

segunda-feira, 14 de abril de 2014








Ri tanto hoje, que acabei fazendo as pazes com meu sapo interior...


 
Ô mô quiriiiiidu!! rssssss
 
 
 
(E vocês que ainda me lêem, heim!! rsssss)
 
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domingo, 13 de abril de 2014

E o passado passa...



- Ei! Até que enfim te encontro on! Por que você nunca está quando eu estou?
-Hummm... falta de sintonia... acontece!
-É... sempre! rs
-rs
-E o samba, tem ido?
-iiii, não, estou sossegada, trabalhando muito... Quando saio é em casa de amigos, grupo pequeno...
-humpf, sei.... sei.... casa de amigos.... sei.
-Pois é... Bom falar contigo! Mas tenho que ir... Pena que foi pouquinho... saudades!


... Nem preciso dizer que meus joelhinhos tremeram, né... Mas foi estranho. Percebi que de verdade verdadeira mesmo nem estava com saudades... as palavras saíram pelo hábito, mas ecoaram vazias... Não deu vontade de alongar o papo, não deu vontade de reencontrar. Tipo, nada mudou, né? Ele é fechado, o papo continuou raso, não falou nada demais, não estava acrescentando nada que já não tivéssemos falado uma dúzia de outras vezes... Conversas que não revelam de vez em outra são boas... leves... Mas sempre contornar barreiras invisíveis, acaba cansando.... cansou!... passou...




Sabichh? Bejei, bejei, o istepô do sapo não trasformô, dei-lhe um pipoco, rapariga!! hahaha
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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Um tanto de elucubrações



O quanto que a gente muda em 24 anos?

De repente um convite e esse mundo internauticamente ligado nos permite reencontrar figuras momentaneamente (ou não) esquecidas no espaço-tempo... E não mais que mais, estamos conversando com velhos-novos amigos (ou talvez novos-velhos amigos) assuntos inimagináveis naquela época...

Creio que toda pessoa que se trabalha internamente e se modifica, leva a mudança em si e a espalha... E nessa dança de mudanças acaba encontrando outras afinidades no mesmo grupo de pessoas. Ahhmmm, pra ser honesta às vezes as afinidades simplesmente se confirmam... Mas entenderam o espírito da coisa, né?

Olhando e imaginando, o que será que aconteceria se nos colocassem novamente numa mesma sala?  Por enquanto as relações (ou talvez só a maioria delas) reestabelecidas ainda são só virtuais, mas será que sentirei as mesmas antipatias? Será que terei os mesmos amigos?
Tinha gente que me fazia encolher cada vez que falava e que hoje achei simpática, quase doce...

Então, também é fato que naquela época eu era bem insegura e qualquer comentário mais azedo já me feria bastante. E além disso, como bem me lembrou um amigo redescoberto exatamente dessa época, "Toda pessoa tem múltiplas dimensões, né? Não existe ninguém apenas bom ou mau (generalizando um pouco, né? Há casos de maldades ou bondade personificadas em um ser...). Muitas vezes focalizamos nosso olhar em apenas um aspecto... E pronto! Já enquadramos aquela pessoa!!! As vezes vemos nossos defeitos projetados em uma pessoa e já tratamos de afasta-la... Tudo isso!"
 ...É! tuuudo isso!

Encontro pessoas que não me chamavam atenção na faculdade e que hoje me parecem bem mais interessantes... E o contrário disso também vale. Pessoas que brilhavam (ao menos ao meu olhar) e que agora estão apagadas...
As afinidades que pareciam ser tão fortes, a vida levou (cruuuzes, agora eu forcei no clichê, heim!! hahaha)... a culpa deve ser da música de fundo tocando na minha cabeça... Não sei se meu olhar mudou tanto assim, mas com certeza minha cara de pau aumentou e escancaro mais minha breguice (rs)...

Sim, me vejo com os conceitos mudados, mas também vejo o quanto esses anos nos melhoraram... Nostalgia? Será?

Mesmo assim sendo, me reconheço pensando no quanto, apesar das lembranças gostosas da facul, eu adoro ter meus quarenta e tantos anos...  E que venham mais outros tantos, sem medo das lembranças, nem das mudanças!


foto by Carlos Alberto Silva

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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Passeios

Esses dias atrás quase tive uma apoplexia no ônibus...

Eu trabalho e moro no mesmo bairro e tenho carro, portanto quese não uso o transporte público... Mas quando me vejo obrigada a ir ao centro de Florianópolis, tento me programar para deixar o carro no terminal do bairro e ir de ônibus. Em função da ecologia, diminuir os poluentes do ar e toda essa coisarada em que acredito firmemente.

Nesse dia específico, me demorei mais do que o previsto e acabei voltando para meu bairro em horário de pico. Ônibus lotados, filas imensas e tudo o mais (urg). Esperei mais na fila para poder pegar um lugar sentada, e quando finalmente entrei e sentei, na sequência entra uma senhorinha, daquelas magrinhas, enrugadas, que nem levantam os pés direito... daquelas que  parece que vão quebrar, sabe? ... Obviamente levantei para ceder o lugar, mas o mocinho ao meu lado levantou também, dizendo 'ô senhora, pode ficar sentada, eu levanto' (é, porque agora eu sou uma senhoooora... kkk), daí que fiquei sentada ao lado da mulher.

Enfim, a gente sabe que envelheceu quando puxa papo com quem está perto (risos) e comecei a conversar com a velhinha. Papo vai, papo vem (tinha fila, o percurso demorou mais) descobri que ela era aposentada, que não tinha ido ao médico, que não tinha filhos no centro, e comecei a me perguntar por que ela estava em um ônibus tão lotado... Ela me respondeu:

-Olha minha filha, eu só fui passear. Gosto de dar uma voltinha e ver gente... Podia ter voltado antes, mas fiquei para pegar o ônibus lotado. Tenho a maior satisfação de esperar todo mundo sentar e depois entrar pra obrigar alguém a levantar e me ceder o lugar!

... ainda bem que quando ela me falou isso já estávamos chegando, e não deu tempo de eu recuperar minha fala antes dela descer, porque eu ia passar por malcriada! E quando o ônibus chegou, lá se foi ela, levantando bemmmm os pés, parecendo bem menos frágil do que quando entrou...

!!!!!!

Pode isso???




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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Banhos



... bem básico, nem tudo eu concordo, e alguns eu não experimentei, então não sei... Mas tem bastante coisa bem legal e bem 'usável'...


http://corpoinconsciencia.com/2013/10/07/banhos-ervas-e-bem-estar/



Sempre que vou usar plantas para qualquer coisa, 'rezo' a planta antes.. ou seja, converso com ela, pedindo para ativar ao máximo seus poderes de cura, e contando o objetivo de eu a(s) estar usando. Alimento sua energia para que ela possa alimentar mais a minha depois. E se uso plantas secas, coloco de molho uma meia hora antes, fazendo a mesma coisa, para que ela hidrate um pouco antes de ser usada...

Nunca fez? Experimenta, você pode se surpreender... :)



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terça-feira, 1 de abril de 2014

Filosofia da paixão... conceitos.

Texto by Samanta Hilbert e Elias Soares




- Que o amor (ou paixão, ainda não diferenciei o conceito, aliás admiro quem o tenha feito) quando chega balança as estruturas rompendo tudo que achávamos estável, não tenho dúvidas!

-hummm... eu tenho essas dúvidas! Amor não era pra chegar devagar e ir trazendo mudanças aos pouquinhos? Não era mais pra solidificar do que destruir?

-Pode até ser... Mas o meu conceito de amor ou paixão - olhando pro passado - se baseia no desfecho: houve compreensão, diálogo, respeito pelo tempo vivido, pela comunhão? Se não, há uma grande chance de ter sido apenas entusiasmo, muito confundido com amor e paixão.

-Então você pensa que o amor só poderia ser reconhecido retroativamente... concorda com Roberto Freire, que diz que "Do amor só se pode fazer a necrópsia jamais a biópsia"...

-Mas a questão pra mim é justamente... amor, paixão, entusiasmo...e até só encantamento, importa mesmo definir?

-A definição fica justamente no que restou; na sensação que deixou: se o sentimento ainda reside num suspiro, numa brisa... Se nossa alma acorda gritando de madrugada cada vez que sonhamos com aquela pessoa deixando a terrível e saudosista sensação de que era ela com que gostaríamos de passar o resto de nossa vida, pode ser amor! Não acredito que o entusiasmo ou a paixão tenham esse poder.

-Pode ser amor mesmo quando não deixa a sensação de que gostaríamos de passar o resto da vida com a pessoa... Não acredito em um único amor na vida... Pra mim a vida é feita de uma colcha de retalhos de amores... Cada amor faz a gente crescer um pouco... E, se crescemos para a mesma direção, continuamos com a mesma pessoa... se crescemos para direções diferentes, então, mesmo que ainda haja amor, segue-se nesse caminho que acaba afastando... Não quer dizer que não foi amor, quer simplesmente dizer que já aprendemos o que tínhamos que aprender com aquele pessoa... (minha opinião).

-Hoje mesmo estava conversando com senhor que está há 36 anos casado. Dizia que na época dele se casavam por honra, o amor vinha depois, se não vinha, se apegavam mediante o companheirismo. Até porque uma separação naquele tempo significava desonra e a mulher tinha um peso infinitamente maior.
-Bom, pra ser honesta, pode ser que eu pense assim porque nessa altura da vida já não dá mais pra eu ter um só amor (risos). Mas se eu pudesse voltar atrás e escolher novamente, creio que escolheria a colcha de retalhos novamente. De preferência com um retalhão maior (bem grande) no final.

-Hoje usamos (inclusive aprisionamos) a energia do amor em diferentes relacionamentos. Não sei qual atitude é menos destruidora!

-Pra mim amor é um sentimento grande demais pra ser canalizado para um só ser, em toda a vida... Não que eu queira relacionamentos superficiais, ou promíscuos, muito pelo contrário... Mas quero relações de união, e não de fusão... O peso que canalizar toda nossa expectativa de amor, afeto, carinho em um só ser, é simplesmente grande demais...

-Pode dizer que sou carente, se você quiser... Mas o tanto de amor que eu tenho pra dar, não creio que uma só pessoa consiga receber... E ao mesmo tempo, gosto da liberdade de ser eu mesma... Sendo que o primeiro amor da minha vida não vai receber mais do que o último... Amor é uma coisa que não se gasta... pelo contrário, só aumenta a medida que vamos agregando mais elementos ao nosso universo individual... Talvez, para que eu consiga um amor mais duradouro, eu procure uma pessoa que seja capaz e disposto a crescer no amor comigo...
 
-Você gostaria de ter tido (ou ainda ter, caso olhe para o passado e não veja nenhum amor nele) um só amor na vida? 'O' amor?

-Olho para trás e não vi alguém disposto a crescer junto no amor. Alguém com mente e coração abertos a fim de dividir sonhos, mistérios, alegrias e frustrações. Alguém para atravessar as estações do ano. Rir com a idade avançada e do corpo despedaçando... (Essa última frase me recordo do filme Amor Além Da Vida, dita por Robin Williams.)

-... e está a procura disso?

-Não estou à procura, pois expectativas geram frustrações. Deixo que as coisas aconteçam naturalmente, apesar de acreditar que, como diria Paulo Coelho, quando partimos em busca do amor, ele também parte ao nosso encontro. E nos salva...



P.S. - Já disse alguma vez que adoro ter amigos filosofentos? :)



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