quarta-feira, 28 de março de 2012

Adoro esse!!

"Que mulher nunca teve:
 Um sutiã meio furado,
 Um primo meio tarado,
 Ou um amigo meio veado?

... Que mulher nunca tomou
 Um fora de querer sumir,
 Um porre de cair
 Ou um lexotan para dormir?

 Que mulher nunca sonhou
 Em ser muito feliz na vida
 Ou com uma lipo na barriga?

 Que mulher nunca pensou
 Em dar fim numa panela,
 Jogar os filhos pela janela
 Ou que a culpa era toda dela?

 Que mulher nunca penou
 Para ter a perna depilada,
 Para aturar uma empregada
 Ou para trabalhar menstruada?

 Que mulher nunca acordou
 Com o cabelo desgrenhado
 Ou com o travesseiro babado?

 Que mulher nunca comeu
 Uma caixa de Bis, por ansiedade,
 Uma alface no almoço, por vaidade
 Ou ficou com um canalha por saudade?

 Que mulher nunca apertou
 O pé no sapato para caber,
 A barriga para emagrecer
 Ou um ursinho para não enlouquecer?

 Que mulher nunca jurou
 Que não estava ao telefone,
 Que não pensa em silicone
 Ou que "dele" não lembra nem o nome?"


Gabi, es é tua tbém?


Não sei quem escreveu... se alguém souber, por favor, me diga!!

domingo, 25 de março de 2012

Sempre na esperança...






Todo guerreiro ja ficou com medo de entrar em combate.
Todo guerreiro já perdeu ...a fé no futuro.
Todo guerreiro já trilhou um caminho que não era dele.
Todo guerreiro já sofreu por bobagens.
Todo guerreiro já achou que não era guerreiro.
Todo guerreiro já falhou em suas obrigações.
Todo guerreiro já disse "SIM" quando queria dizer "NÃO".
Todo guerreiro já feriu alguém que amava.
Por isso é um guerreiro; porque passou por estes desafios, e não perdeu a esperança de ser melhor do que era."

Paulo Coelho

 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Uma da Martha Medeiros




Se você é deste século, já sabe que há duas tribos que definem o que é um relacionamento moderno.

Uma é a tribo dos ficantes. O ficante é o cara que te namora por duas horas numa festa, se não tiver se inscrito no campeonato “Quem pega mais numa única noite”, quando então ele será seu ficante por bem menos tempo — dois minutos — e irá à procura de outra para bater o próprio recorde. É natural que garotos e garotas queiram conhecer pessoas, ter uma história, um romance, uma ficada, duas ficadas, três ficadas, quatro ficadas... Esquece, não acho natural coisa nenhuma. Considero um desperdício de energia.

Pegar sete caras. Pegar nove “mina”. A gente está falando de quê, de catadores de lixo? Pegar, pega-se uma caneta, um táxi, uma gripe. Não pessoas. Pegue-e-leve, pegue-e-largue, pegueeuse, pegue-e-chute, pegue-e-conte-para-os-amigos.

Pegar, cá pra nós, é um verbo meio cafajeste. Em vez de pegar, poderíamos adotar algum outro verbo menos frio. Porque, quando duas bocas se unem, nada é assim tão frio, na maioria das vezes esse “não estou nem aí” é jogo de cena. Vão todos para a balada fingindo que deixaram o coração em casa, mas deixaram nada. Deixaram a personalidade em casa, isso sim.

No entanto, quem pode contra o avanço (???) dos costumes e contra a vulgarização do vocabulário? Falando nisso, a segunda tribo a que me referia é a dos namoridos, a palavra mais medonha que já inventaram. Trata-se de um homem híbrido, transgênico.

Em tese, ele vale mais do que um namorado e menos que um marido. Assim que a relação começa, juntam-se os trapos e parte-se para um casamento informal, sem papel passado, sem compromisso de estabilidade, sem planos de uma velhice compartilhada — namoridos não foram escolhidos para serem parceiros de artrite, reumatismo e pressão alta, era só o que faltava.

Pois então. A idéia é boa e prática. Só que o índice de príncipes e princesas virando sapo é alta, não se evita o tédio conjugal (comum a qualquer tipo de acasalamento sob o mesmo teto) e pula-se uma etapa quentíssima, a melhor que há.

Trata-se do namoro, alguns já ouviram falar. É quando cada um mora na sua casa e tem rotinas distintas e poucos horários para se encontrar, e esse pouco ganha a importância de uma celebração.

Namoro é quando não se tem certeza absoluta de nada, a cada dia um segredo é revelado, brotam informações novas de onde menos se espera. De manhã, um silêncio inquietante. À tarde, um mal-entendido. À noite, um torpedo reconciliador e uma declaração de amor.

Namoro é teste, é amostra, é ensaio, e por isso a dedicação é intensa, a sedução é ininterrupta, os minutos são contados, os meses são comemorados, a vontade de surpreender não cessa — e é a única relação que dá o devido espaço para a saudade, que é fermento e afrodisíaco. Depois de passar os dias se vendo só de vez em quando, viajar para um fim de semana juntos vira o céu na Terra: nunca uma sexta-feira nasce tão aguardada, nunca uma segunda-feira é enfrentada com tanta leveza.

Namoro é como o disco “Sgt. Peppers”, dos Beatles: parece antigo e, no entanto, não há nada mais novo e revolucionário. O poeta Carlos Drummond de Andrade também é de outro tempo e é para sempre. É ele quem encerra esta crônica, dando-nos uma ordem para a vida: “Cumpra sua obrigação de namorar, sob pena de viver apenas na aparência. De ser o seu cadáver itinerante".

Martha Medeiros

domingo, 18 de março de 2012

A solução do paradoxo

Paradoxo:Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. (Wikipédia)



Vivemos num mundo dual. Obrigatoriamente. É lei física...E na dualidade, algo só existe a partir do seu oposto...Eu mesma já usei essa frase muitas e muitas vezes...homem/mulher, luz/sombra, bem/mal, atividade/repouso,lazer/trabalho, etc, etc etc...
A consciência da dualidade ser "obrigatória" não nos livra de todos os conflitos que ela traz. Transitamos entre escolher um OU outro, mas não nos livramos de todo da opção que não escolhemos...Todo mundo já se apaixonou por alguém que não devia. Todo mundo já viveu o conflito de ter que optar entre ser fiel a si mesmo ou chutar o pau da barraca lindamente... Todo mundo já esteve numa situação em que qualquer alternativa parecia errada... Todo mundo já teve que ir trabalhar sem ter vontade alguma...
No entanto, podemos optar pelo paradoxo, ao invés da contradição... Lógico que isso não é simples. Significa abrir mão da "verdade"egóica. Ao invés de escolher entre dois conjuntos de valores, dois pontos de vista antagônicos (não gosto do meu colega de trabalho, mas tenho que ser gentil com ele, ou gosto do meu ex-namorado, mas não consigo conviver com ele, por exemplo), suportamos a colisão entre eles com lucidez, e assim saímos da briga da contradição para o sagrado do paradoxo. Ao aceitarmos que as verdades vem em pares, nos livramos da ansiedade de escolher um dos dois como certo, ansiedade que paralisa. Entramos na síntese, e religamos um oposto ao outro, dando igual importância e valor a ambos. Se conseguimos nos manter no paradoxo (portanto no meio dos impulsos conflitantes) tempo suficiciente para que as duas partes consigam ensinar uma à outra, chegaremos "em um entendimento profundo que coloca a minha vida em perspectiva e me permite saber com certeza o que devo fazer". A síntese total dura apenas um tempo...depois voltamos à mais uma jornada dual em busca de outra síntese... mas mais inteiros por termos vivenciado a união de duas partes... Pelo menos é o que diz Robert A. Johnson... e eu estou louquinha pra experimentar!!






"O sofrimento pessoal começa quando nos crucificamos entre os opostos. Ao tentarmos abraçar um sem pagar tributo ao outro, degradamos o paradoxo transformando-o em contradição. Entretanto, os dois pares de opostos devem ser igualmente honrados. Suportar a nossa própria perplexidade é o primeiro passo para a cura. Então a dor da contradição se transforma no mistério do paradoxo." (Robert A. Johnson)


"Jung disse que estar numa situação sem saída, ou estar num conflito sem solução é o clássico início do processo de individuação. Deve ser uma situação sem solução: o inconsciente quer o conflito sem esperança para colocar a consciência do ego contra a parede, para que assim o homem perceba que tudo o que fizer é errado; sua decisão, qualquer que seja, será errada. Isso tem por objetivo derrubar a superioridade do ego, que sempre age a partir da ilusão de ser responsável pela decisão. Naturalmente, se uma pessoa diz: 'Bem, então vou largar tudo e não tomar nenhuma decisão, basta retardar e tirar o corpo fora',  a coisa toda é igualmente errada, pois assim naturalmente nada acontece. Mas se a pessoa for suficientemente ética para sofrer até o âmago da sua personalidade, então geralmente... o Eu se manifesta. Na linguagem religiosa poderíamos dizer que a situação sem saída tem por objetivo forçar a pessoa a confiar num ato de Deus. Na linguagem psicológica a situação sem saída, que a anima arranja com grande habilidade na vida de uma pessoa, tem por objetivo empurrá-la para uma condição na qual ela seja capaz de vivenciar o Eu. Ao pensar na anima como guia da alma, estamos aptos a pensar em Beatriz conduzindo Dante ao Paraíso, mas não deveríamosnos esquecer de que ele vivenciou isso somente depois de ter passado pelo inferno. Normalmente, a anima não toma a pessoa pela mão conduzndo-a diretamente ao Paraíso; primeiro ela a coloca num caldeirão fervente onde é cozinhada durante algum tempo."
Dra Marie-Louise Von Franz

*Anima: imagem arquétipa que, segundo Hillman, personifica a inconsciênia na cultura ocidental.


Texto escrito após reler "Magia Interior - Como dominar o lado sombrio da psique" de Robert A. Johnson.

terça-feira, 13 de março de 2012

Pschhht...



Foto by Gabi Stoffel



Pronto. O vazio chegou. Eu sabia que uma hora dessas, no meio dessa agitação toda e tantas mudanças, ele chegaria. Sabem aquele buraco/espaço que abre no peito e meio que não dá pra ignorar?


Chegou não tão dolorido, tão envolto em tristeza. Tristeza sempre há um pouco pois, esvaziou é porque algo se foi, e há que se fazer o luto... Mas também há o espaço. Essa amplitude que a cada etapa de vazio da vida é maior. É meio reconfortante, me sinto crescendo, mas também tem um medinho espreitando alí no canto... medo da grandeza da novidade dessa vez ...


Chegou  na forma de vontade de fogueira, de ficar quieta e sozinha. Na vontade de respirar.


Internamente. Tranquilamente. Profundamente


Chegou com um pensamento embutido:


"que bom... sosseguei!"

domingo, 11 de março de 2012

Reflexões sobre a fala do jardineiro...

Outro dia postei no meu facebook a observação do meu jardineiro sobre minha vida afetiva. Junto com a descoberta de que tenho um jardineiro filósofo, veio a reflexão...

Ele, um senhor mais velho do que eu, que só me chama de "dona" ou "senhora" (eu fico me sentindo velhíssima cada vez que escuto uma dessas), e que geralmente abre a boca só pra dizer que acabou o serviço, me soltou no final de uma manhã:

-Dona Samanta, quando eu cheguei as 7, a sra já estava lá pintando os seus ferrinhos. Depois eu ví a sra lavando a louça. Em seguida eu ouví a sra lá dentro, acho que com uma furadeira. Agora a sra está aí na cozinha com esse cheiro de comida que meu deus do céu... É por isso que a sra não consegue parar com um namorado, os homens não aguentam isso não!  E, dando uma baita risada, virou as costas, e foi embora, me deixando alí com cara de perplexa...

Quando ele voltou do almoço, perguntei o que ele queria dizer com aquilo, ao que ele respondeu:

-Eu disse isso? Sei de nada não sra! Só sei que é bom o seu jardim ser bem grande... E soltou outra risada.

Minha amiga Telminha, que é uma pisciana bem filósofa também e entendedora do "gênero" humano, me deu uma explicação bem interessante... Disse ela:

-Eu entendi perfeitamente, o que ele quis dizer é que se vc faz tudo o que seria do departamento masculino e tudo que seria do departamento feminino qual é a função do homem na sua vida? Os homens mesmo, os de verdade, querem ser úteis, aliás eles deveriam ser os provedores. Hoje com tudo mudado, nós aprendemos a nos virar sozinhas, a ser independentes e ficamos solitárias porque eles perderam a função...logo os relacionamentos não duram. Meu pai que é um senhor de 80 anos disse outro dia: "Eu prometi à minha sogra que cuidaria da minha mulher", essa sempre foi a função do homem, cuidar de sua família e hoje em dia, quem cuida da família são as mulheres e sozinhas.

Será que é isso? Será que eles precisam se sentir necessários e imprescindíveis? Precisam ouvir "ai, eu não vivo sem você"?
É claro que receber ajuda quando realmente se precisa é ótimo, viví isso no meu último namoro, quando tive uma crise de labirintite no meio da mudança de casa, e realmente não sei como teria feito sem o apoio de Renato e Andrea (namorado na época e amiga respectivamente). Lógico que somos codependentes de outros para crescer e evoluir, para nos burilar, pois só em sociedade nos colocamos em situações não ideais e nos damos conta de nossas reações a elas. Mas construir relacionamentos para ter uma função na vida é um pouco demais!! A função na vida um do outro tem que ir se construindo pelo que vai acrescentando, pelo que vai se descobrindo. Não dá pra eu pintar um quadro com minha vida e deixar um quadrado em branco bem no meio e esperar que alguém se encaixe naquele espaço vazio. Minha vida tem que ser um quadro completo, a vida do outro um outro quadro completo, e aprendemos com o quadro um do outro...
Me desculpem, mas eu não quero alguém que cuide de mim! Aliás, detesto aquelas frasezinhas que dizem "Procura-se: Alguém que não diga 'se cuide', mas sim 'eu cuido de você'". Esse tipo de pensamento cria relações de dominação. Eu quero relações de cumplicidade, onde cada um respeita o espaço do outro, não faz mais do que pode e não cobra os favores que faz.

Quero poder dizer "olha, eu vivo muito bem sem, mas é muito melhor viver com você!". E tenho dito!

foto by Léo Recski


sábado, 10 de março de 2012

Avós

Descobri uma bela "utilidade" pras avós...

Minha mãe está de mudança, e é uma mudança em etapas: saindo de uma casa onde ela morou desde que minha irmã era criança, e indo para uma que está em construção ainda. O resultado é que as pessoas mais próximas dela estão ganhando o cargo de "guardiãs de caixas". Aqui pra casa vieram as caixas de brinquedos e livros infantis da "casa de vó". Agora imaginem onde minhas lembranças foram parar ao descobrir inúmeros livrinhos do tempo que EU era criança, e que fomos morar na França, acompanhando meu pai que foi, na época, fazer doutorado lá. Achei inclusive um livro que ganhei como incentivo da escola no aprendizado de francês... Fiquei até meio nostálgica...

Creio que esses livrinhos ficaram guardados justamente por serem em outra língua e não poderem ser repassados para as outras crianças da família. E como minha mãe é professora de francês, ainda devia usar em alguma atividade...

E ainda por cima fomos brindados por historinhas do tempo que meus filhos eram ainda mais filhotes... Como quando Ziba tinha uns 2 aninhos e tirou uma soneca da tarde na casa dela. Quando minha mãe foi acordá-lo (com medo que dormisse muito e desse um baile nela mais à noite), levou um desses livros. E cutucando o Ziba, foi abrindo o livro e lendo:

-Il y avait autrefois un vieux monsieur pas méchant mais un peu fou qui se nommait Monsieur Pivert. Il collectionnait les.......

E assim contou a história toda em francês, e Ziba, sonolento/acordando ouviu até o final. Quando vovó chegou no fim e fechou a capa, ele pegou o livro, abriu no começo de novo e soltou:

-Agora conta direito!!


Avós: guardadoras de memórias!!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Mais uma cena do cotidiano...

Esse último mês foi de muitas "perdas" aqui em casa... Meus filhos estão estudando em períodos diferentes (sentindo falta um do outro), tivemos que mudar de casa de repente (deixando a rua sem saída com sua tranquilidade e os amiguinhos para trás), meu namoro acabou (as crianças gostavam bastante dele, e tinham se apegado).Minha mãe também está de mudança, e a casa da vovó, com parquinho e laguinho com patos de vizinhos não estará mais disponível em breve. Cherri, nosso gato velhinho morreu, e na semana da mudança o cachorro do vizinho fugiu e entrando no meu pátio matou nosso gato filhote, o Cheddar... Tudo em um espaço de tempo muito curto, então estamos todos trabalhando o desapego em doses ultra mega plus...
Ziba até que deu conta bem, meu filhote crescido teve uma reação bem masculina e tem se dedicado ao skate, ao treinamento na escola e aos joguinhos no computador. Tita, que tem mais dificuldades e é mais saudosista está sofrendo e anda meio tristonha... Mas ontem ela chegou da escola dizendo:

-Mãe, hoje eu tive um dia tão feliz, mas tão feliz na escola, que não lembrei do Cheddar nenhuma vez! Acho que vou conseguir ficar bem!

Ela disse isso com um sorrisão estampado no rosto (aquele sorriso que faz o pai a chamar de "jacarezinho de estimação").


É, acho que vamos todos conseguir ficar bem...

quarta-feira, 7 de março de 2012

Por Thaís Moura

Esse texto foi escrito pela Thaís Moura, no blog dela... Está tudo aí, não preciso mudar uma virgulazinha....




Entra ano, sai ano.
Entra gerações e saem outras gerações, a questão é a mesma:
Buscar/encontrar o príncipe, a princesa perfeita dos contos de fada
que vive a suspirar, esperando que o seu príncipe a tire
da mais alta masmorra e a torne feliz para sempre.
Se ela espera um príncipe, porque vive a beijar um sapo?
Pode ser, como responderam , porque eles, os príncipes,
fugiram com as bruxas.
Talvez porque sapos existem, qualquer chuvinha que cai nesse verão
eles logo aparecem, ali no seu quintal ou na rua mesmo.

Será que existem princesas? Bom... depende.
Princesas existem até o exato momento
em que descobre algum defeito que elas têm,
depois disso, viram bruxas. Inevitável.
Ninguém, e esse ninguém me refiro aos homens,
não estão tão dispostos a encarar de frente um defeito vindo
de sua mais bela e perfeita princesa.
Poxa! Porque estragar tamanha perfeição?
Perfeição?
Perfeição que só existe nos olhos apaixonados de quem vê,
de quem vive tal fase.
Perfeição verdadeira existe nos olhos de quem realmente ama com vontade, sabendo e enxergando a verdade
contida na alma daquela pessoa, do ser amado.
Agora, livre de qualquer problema alucinógeno causado pela paixão
é quando eu, você, nós nos gostamos do jeito que somos, quando assumimos nossos gostos mesmo que sejam estranhos aos olhos alheios.
Paixão cega, amor devolve a visão e nos assumir
tal qual somos nem nos deixa míopes.

Copiando a Lígia Sabino Guedes:
"Talvez por achar que princesa é sempre princesa
é que a gente acaba se desapontando."
Porém, como ela mesma citou logo depois:
"Ser princesa ou não é questão de ângulo".

Com certeza!
O que não vale é por num pedestal quem, com certeza, tem defeitos até as tampas.
O que custa assumir que sua princesa tem falhas como qualquer mortal?
A não ser que ela seja mais uma nova criação do Walt Disney,
ela é uma mortal!

(Thaís Moura)