quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Bons conselhos....


O texto não é meu, e desconheço a autoria... mas concordo totalmente com todos os ensinamentos...


«Se um cão fosse seu professor, você aprenderia coisas como:

* Quando teus entes queridos chegarem em casa, sempre corra para cumprimentá-los.
* Nunca deixe passar uma oportunidade de ir passear.
* Permita que a experiência do ar fresco e do vento, na sua cara, seja de puro êxtase.
* Tire cochilos.
* Alongue-se antes de se levantar.
* Corra, salte e brinque diariamente.
* Melhore a sua atenção e deixe as pessoas te tocarem.
* Evite "morder" quando apenas um "rosnado" seria suficiente.
* Em dias quentes, deite-se de costas sobre a grama.
* Em um clima muito quente, beba muita água e deite-se na sombra de uma árvore frondosa.
* Quando você estiver feliz, dance movendo todo o seu corpo.
* Delicie-se com a simples alegria de uma longa caminhada.
* Seja fiel.
* Nunca pretenda ser algo que não é.
* Se o que você quer, está "enterrado"... cavoque até encontrar.

E nunca se esqueça: " Quando alguém tiver um mal dia, fique em silêncio, sente-se próximo e suavemente faça-o sentir que está aí...»

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Ciência mostra as principais características para o sucesso do casamento -- ou sua ruína


in:

http://www.brasilpost.com.br/2014/11/18/casamento-divorcio_n_6177390.html



Texto muiiito bacana! Vale a pena ler... ser gentil, dar atenção e ficar feliz pelo sucesso do outro mantém os casais juntos...

Reproduzo o texto:

«Para cada três casamentos, um divórcio. Esta é a realidade do Brasil, de acordo com a última edição das Estatísticas do Registro Civil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados referentes a 2012. Naquele ano, enquanto os cartórios registraram 1.041.440 casamentos, a quantidade de divórcios chegou a 341,6 mil.
Além disso, o estudo mostrou que os casamentos duram cada vez menos: 15 anos — tempo contado da data da união formal até a data da sentença do divórcio. O período é menor que no passado: em 2007, por exemplo, o tempo médio era de 17 anos.
O que faz um casamento durar? A ciência busca esta resposta desde os anos 1970, de acordo com a Business Insider. Naquela época, nos Estados Unidos, casais estavam se divorciando a uma taxa alarmante, o que levou psicólogos a estudar os efeitos dessas separações nos filhos de casamentos desfeitos.
John Gottman foi um desses psicólogos. Nas últimas quatro décadas, ele tem estudado milhares de casais para descobrir o que faz um casamento durar. Em 1986, quando montou o Love Lab junto com o colega Robert Levenson, da Universidade de Washington. Tratava-se de um espaço onde recém-casados eram monitorados por meio de eletrodos responsáveis por fornecer dados fisiológicos dos participantes. Os pesquisadores pediam aos casais que conversassem sobre o relacionamento, e separaram os sujeitos em dois grupos, de acordo com as respostas fisiológicas obtidas nos testes:
  • "Disasters": casais que aparentemente estavam tranquilos durante o diálogo, mas cujo corpo respondia de outra forma, com batimentos cardíacos elevados e glândulas sudoríparas (responsáveis pelo suor) em atividade constante.
  • "Masters": casais que aparentavam tranquilidade e sem reações fisiológicas significativas.
 Depois de seis anos, os pesquisadores visitaram suas "cobaias" e notaram que "masters" estavam vivendo felizes no casamento, enquanto "disasters" ou haviam passado pelo divórcio ou estavam em um casamento infeliz. As respostas fisiológicas mostravam que "disasters" reagiam ao diálogo com a mesma tensão de quem está diante de uma ameaça. Ao observar o comportamento de casais e as respostas fisiológicas, Gottman foi capaz de acertar 94% do futuro dos casais, fossem eles héteros ou gays, ricos ou pobres, com crianças ou não.

Desapreço é o fator mais significativo na separação de casais. Pessoas que enfocam os defeitos do parceiro perdem 50% das coisas positivas que o companheiro faz, pois veem negatividade em tudo. Ignorar o parceiro também prejudica muito a convivência em um relacionamento. Este comportamento leva o outro a se sentir invisível e sem valor — além disso, abaixa a própria imunidade e coloca a saúde em risco.
Os casamentos felizes são alicerçados na gentileza. Este é o mais importante fator na satisfação que se sente em um relacionamento. Existem muitas evidências que mostram: quanto mais gentis somos, mais geramos gentileza no mundo. É uma reação positiva em cadeia — inclusive no casamento.
Uma forma de demonstrar gentileza é ser generoso. Não necessariamente em questões materiais, mas com aquilo que não tem preço, como a atenção. Em 1990, quando Gottman queria aprofundar seus estudos em relacionamentos, ele convidou 130 recém-casados para um experimento: acompanhá-los por algum tempo em um espaço que simulava uma casa. Os casais faziam atividades comuns (cozinhavam, conversavam, ouviam música etc.) enquanto Gottman observava suas ações. Ele notou que os casais estão sempre "solicitam conexões" — por exemplo, quando a mulher observa, da janela de casa, um pôr do sol bonito e diz "Ei, amor, vem ver isso!" Esta é uma forma de "solicitar conexão", ao qual o marido, no caso, pode aceitar (por exemplo, levantar-se da poltrona e assistir ao pôr do sol com a mulher) ou não.
A forma como se responde a isso tem um papel importante no bem estar do casamento, constatou Gottman. Casais que se divorciaram um tempo depois do experimento haviam aceitado conexões 33% das vezes; casais que se mantinham juntos, 87%. Isso é um exemplo claro de ser generoso: dedicando um tempo a alguém.

Outro termômetro de um relacionamento feliz é a capacidade de compartilhar alegrias cotidianas. Em um estudo de 2006, a pesquisadora Shelly Gable e seus colegas trouxeram casais jovens para o laboratório, para que discutissem eventos positivos recentes de suas vidas. Eles descobriram que, de forma geral, os casais respondem às boas novas do outro (por exemplo, "Fui promovido no trabalho") de quatro formas:
  • passivo-destrutivo: é quem ignora a notícia do parceiro, muitas vezes expondo um fato sobre si para silenciar o outro. Por exemplo: "E eu, que consegui perder 1 quilo!"
  • ativo-destrutivo: diminui a relevância da boa notícia e, muitas vezes, impõe negatividade sobre o fato. Responde algo como "Mas não é mais responsabilidade? Será que você dá conta, com tanta coisa para fazer além do trabalho? Pode ser que esta promoção não tenha vindo em boa hora..."
  • passivo-construtivo: reconhece a boa notícia, mas parece não se importar. Diz algo como "Que bom, querido", enquanto digita um SMS para a amiga.
  • ativo-construtivo: é quem se dedica a ouvir a notícia e consegue compartilhar da felicidade do outro. Responde, por exemplo, "Que bom, amor! Fico muito feliz. Agora me conte como foi a conversa da promoção..."
A única forma de responder às boas novas de maneira saudável é a ativo-construtiva. O estudo mostrou que casais que mostravam interesse genuíno nas alegrias do outro tinham mais predisposição a ficarem juntos. Motivo: dividir alegrias aumenta a intimidade e a qualidade do relacionamento.»







...não.... não estou pensando em casar! rs... mas sempre fico feliz com relacionamentos saudáveis e longos.... hehehe




sábado, 22 de novembro de 2014

É normal!



Muitas vezes escuto, em conversas, a resposta 'ahhh, mas isso é normal'


 ...é normal não escutar com atenção, cortar o outro e falar em cima...

...é normal uma mãe hoje em dia trabalhar e deixar o filho pequeno na creche o dia todo...

...É normal não ter tempo para os amigos...

...é normal, na fase da paquera, responder uma mensagem 3 dias depois... É normal dar o espaço de uma semana antes de se ver de novo, mesmo que estejam com vontade de se ver antes...

...é normal ter coleta de lixo só 3 vezes por semana.... É normal não ter coleta de lixo seletivo naquele bairro...

...é normal um casal se dar uma atenção com menos qualidade a medida que o relacionamento vai se estendendo... É normal ir ficando acomodado...

...é normal um adolescente ser malcriado...

O normal é o que estamos acostumados a fazer, ver, ouvir. O normal é o hábito, o costume, o que sempre se fez naquela família, naquele bairro... mesmo que seja ruim, é aceito comose fosse o melhor possível, porque é normal...

No dicionário informal, uma das definições de normal é: adj. De acordo com a norma, com a regra; comum.

E eu me pergunto... 'normal' é suficiente? Só porque é o que todo mundo faz tem que ser aceito e endossado?

E se o 'normal', aquilo que nós fazemos sem pensar, for pouco? For pequeno?
E se eu quiser mais?

Algo como fazer pensando, trazer a consciência para aquilo que geralmente damos nos ombros ao fazer?

E se eu quiser ficar mais com meu filho bebê, vou bancar largar meu emprego seguro para que isso aconteça, ou vou deixar o sistema me engolir?
E se eu acreditar que reciclar lixo é muito importante, vou requisitar isso no meu bairro até conseguir, e enquanto isso vou levar meu lixo até onde se recicle, ou vou me acomodar?
E se eu quiser um relacionamento 'fora do normal' vou bancar isso nas minhas atitudes mesmo que meu companheiro não esteja disposto a fazer o mesmo, ou vou amuar e desistir?


Estamos acostumados então ao pouco e ao pequeno... e fica assim mesmo?

Mesmo?






#nemmorta
:/



«Temos que nos tornar a mudança que queremos ver»
(Mahatma Gandhi)



«Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de autoestima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e  sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu “normal” e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu não sou filiada, seguidora, fiel, ou discípula de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.»

Martha Medeiros



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Pulsando vida



Nessa ultima sexta feira ouvi uma história bem bonitinha... É uma história que vem, se eu não me engano, de Amma e Bhagavan

Um discípulo perguntou para ele como poderia saber que encontrou a  mulher certa...
Ele respondeu:
Se, ao ficar junto com essa pessoa, você sentir bem estar, com sensação de completude, de inteireza, é porque essa pessoa é uma boa relação. Vocês podem e vão crescer juntos, favorecendo o pulsar de vida em vocês...
Se, ao contrário, ela lhe causar ansiedade, desconforto ou angústia, significa que estará alimentando a morte, e não a vida...

Então o discipulo voltou a perguntar: -E se eu encontrar muitas certas então?

Ao que ele respondeu: -Não estou dizendo para ver isso em um único dia... Estou dizendo para você ter essas percepções ao longo de uma semana, um mês, um ano...


...útil essa percepção, né?...






sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Queridezas




Já contei que sou ótima de morrer e renascer?

Desde que comecei a me relacionar com meu atual namorado, tem acontecido uma coisa que nunca tinha acontecido antes comigo... Sabe aquilo que eu falei sobre terrorismo de traição? Pois é... Era história real...tenho recebido umas mensagens daquelas, e ainda uns telefonemas 'privados', me falando coisas bem pesadas, chatinhas e despeitadas...

E admito que deixei por um tempinho que isso me abalasse... Fiquei por um momento meio mimimi. E quem me conhece sabe que esse não é nem um pouco meu perfil... baby, eu sou uma sobrevivente!

Então, deixa eu dizer o que meu último renascimento trouxe:

Se meu namorado é fiel ou não, é problema dele! Eu e ele temos alguns combinados, que é claro que eu faço o possível para cumprir (por isso combinamos) e gostaria que ele cumprisse também. Mas quem ele é ou o que ele faz, não ME define!

Eu sou uma mulher inteligente, bonita, guerreira, companheira, leal, independente, e estou sempre na busca de me melhorar!
(lógico que tenho defeitos também, mas desses não vou fazer propaganda, tá? rsss)
E apesar de valorizar com quem estou e eu e ele termos uma química ótima, o que ele faz ou deixa de fazer não fala realmente de quem EU sou...

Se eu posto bobagens queridas online pra ele, é porque eu gosto, me dá prazer e isso fala das escolhas que eu faço. Fala de escolher ser tolerante e flexível e acreditar que uma relação saudável tem aventura e sonho. Isso sim fala de mim, e do que eu creio ser certo e forte. E continuo escolhendo! Tudo.

E (só uma respostinha com um pouquinho de veneno, porque isso também faz parte), se alguém realmente está se reduzindo a ficar com uma pessoa sem ser assumido, sem sentimento, sem ter retorno nenhum, o pobre coitado é esse alguém, e não eu... meu mimimi já foi porta afora!

O bom das crises é quando a gente consegue pegar o que ela trouxe e reformular em crescimento... :)







Com meu ascendente em leão bri-lhan-do (risos),

Samanta

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Amor e sombras...



'És capaz de apoiar alguém que esteja a ser tocado pela sua própria sombra?
Consegues amar essa pessoa o suficiente para deixares que ela desmorone nos teus braços? Ser o espaço no qual ela pode finalmente conectar-se com os sentimentos e emoções que manteve à distância durante toda a vida?
És capaz de pôr de lado a tua necessidade de mudar, transformar e “curar” essa pessoa?
És capaz de deixar o teu coração quebrar-se juntamente com o dela e resistir ao desejo interior de juntares os bocadinhos novamente?
És capaz de mergulhar no desconhecido com ela, abraçando e acolhendo?
Para amar alguém desta forma deves criar um lugar seguro para tudo o que não esteja resolvido dentro de ti – toda a tua tristeza reprimida, vergonha abandonada, desgosto descartado e solidão desamparada. Deves estar disposta a abdicar da segurança de ficar à margem, deves estar disponível para ficar confusa, para renunciar a certezas e para ir a qualquer lugar onde o amor te chame.' (Victória Sofia)


Sombra é aquilo que somos e não gostamos ou queremos ser.

Aquela parte que você jurava já ter resolvido e, nas horas mais inusitadas, justamente quando você precisa de toda a sua pouca sabedoria acumulada no precioso tempo de integridade solitária, sopra no seu ouvido reações exconjuradas e mil vezes já amaldiçoadas...
Aquela emoção que você tem vergonha de sentir...

Como lidar com isso? Como apoiar alguém que esteja vivendo um turbilhão dentro da sua intimidade, mantendo-se inteira?E as sombras sempre chegam... Desistir e pular para outra relação não funciona, elas fazem parte e vão junto...

Vejo casais se separando, culpando o outro, sem perceber que o que incomoda de verdade é a sombra refletida em si mesmo. Que não reciclam suas próprias emoções e não gereciam suas próprias frustações... e levam ambas (frustação e emoção) para outro passeio curto em parceria que também só vai durar até a próxima desavença séria.

Talvez a solução seja respirar fundo e confiar que seu equilíbrio tenha sido suficientemente forjado e seja capaz de resistir...

Confiar que os casais se acham em complementaridade, que a sombra do outro é exatamente o que você precisa para aceitar e acolher a sua própria, e aproveitar o momento...

E, especificamente no meu caso, ir e vir... Eu tenho esse movimento, que me salvaguarda da minha própria profundidade insana... Vou! Junto coragem, utopia e esperança e entro na aventura do relacionar...
Disseco tanto o impossível que ele se torna tão conhecido que parece possível.
Me impregno de companheirismo,  vontade de acertar e empatia... E quando estou quase me dissolvendo no outro, deixo um beijinho e um 'já venho' e vou me nutrir de mim novamente...

Quando já lembrei de mim, volto...

... mas isso é como eu funciono... e é parte de minha sombra...

Você já parou pra pensar em como é o SEU movimento?


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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Mini cenas do cotidiano... Conversas de mulher



Sempre que minha filhota quer me perguntar algo mais íntimo, fica me rodeando, esperando uma oportunidade para falar comigo sem o irmão por perto...
Ontem quando estávamos as duas sozinhas, foi uma ocasião dessas:

-Mããeee, o que é ponto G?

-É um lugar que ajuda a mulher a ter prazer na hora do sexo, filha...

-Urg, que nojo! Acho sexo nojento!

-É eu tambem achava quando tinha 9 anos.... mas você vai mudar de ideia quando crescer mais um pouco... É bom!

-Eu vi um filme, onde o ponto G da menina era atrás do joelho...Onde é o teu???

-(risos)




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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Enquanto o amor não vem





«(...) é absolutamente essencial para nossa sobrevivência e evolução que olhemos para nós mesmos, para as coisas que fazemos e para as razões por que as fazemos, todos os dias. Até que sejamos capazes e estejamo dispostos a fazer isso, o completo e verdadeiro significado do amor continuará nos escapando.
     Se estamos nos sentindo confusos, pode ser que estejamos precisando de uma injeção de verdade. Fracasso em contar, resistência em escutar e inabilidade para reconhecer a verdade causam grande confusão mental e emocional. Com muita frequência omitimos a verdade nos relacionamentos amorosos por medo de magoar outras pessoas ou de revelar demais a nosso respeito. Algumas vezes acreditamos na inconveniência da nossa verdade. É errado se sentir assim. É errado dizer isso ou aquilo. Nenhuma verdade está errada. Se é verdade para você, se é a expressão perfeita do que está sentindo, não é errado. Pode ser que a sua verdade, baseada na sua experiência, esteja um pouco fora de foco. Pode ser que você tenha que fazer uma regulagem, mas mesmo assim isso não a torna errada. A verdade sempre é o que é. O amor, filho mais velho da verdade, nos permite reconhecer , aceitar e expressar nossa verdade sem medo. Também nos permite escutar a verdade de outra pessoas sem nos sentirmos devastados (...)

(...) É somente a partir da disposição para falar a verdade e saber a verdade que podemos construir um relacionamento amoroso firme e duradouro com nós mesmos e com os outros. Qualquer coisa diferente disso não é amor. É medo.»

Texto extraido do livro 'Enquanto o amor não vem', de Iyanla Vanzant (pags 90 e 91).



Honro todas as verdades, e me comprometo com as minhas... 'Vocªe só se sentirá mais forte se tiver fé em si mesmo. Reuna forças e verifique se já estabeleceu seus limites pessoais de forma apropriada. Procure criar o mundo do qual você gostaria de fazer parte, pois nesse momento você está protegido.»


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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Atributos da bruxa...



«Os atributos da bruxa são as características pelas quais a anciã se destaca (como mulher ou como arquétipo):


1 - As bruxas não se queixam. Aceitam que o que foi, foi e não pode ser mudado e o que interessa é daqui para frente. Não quer dizer que não expressem dor, mas não se lamentam, não se veem nem agem como vítimas.

2 - As bruxas são atrevidas, tem coragem de experimentar o novo, a buscar o não vivido, o não conhecido.

3 - As bruxas têm mão para as plantas, concreta e metaforicamente. “Plantam, regam e acompanham o crescimento” de plantas, pessoas, projetos... 

4 - As bruxas confiam nos pressentimentos, em sua intuição, honram sua sabedoria interna. 


5 - As bruxas meditam à sua maneira, cultivam um centro interno de silêncio e escuta, de prece e reconexão com o Sagrado. 


6 - As bruxas defendem com firmeza o que mais lhes importa, descobrem sua voz e tendem a tornar-se mais rebeldes e radicais com tudo que consideram errado no mundo. 


7 - As bruxas decidem o seu caminho com o coração, mesmo que esse caminho seja difícil. 


8 - As bruxas dizem a verdade com compaixão, mas dizem sempre a verdade, porque sabem que só a verdade cura e liberta. 


9 - As bruxas ouvem o seu corpo, não o veem como um objeto a ser aperfeiçoado, mas como um instrumento de prazer e auto conhecimento.


10 - As bruxas improvisam, agem com espontaneidade, fluem com a vida.


11 - As bruxas não imploram, não fazem NADA com a finalidade de serem aceitas.

12 - As bruxas riem juntas, riem de si e com isso nutrem um profundo senso de irmandade, porque é um riso que expressa o triunfo do espírito e da alma sobre aquilo que poderia tê-las destruído ou as convertido em mulheres amargas .


13 - As bruxas saboreiam o positivo da vida, sabem ter gratidão pela beleza da vida, mesmo que mesclada de sofrimentos.


Bolen, analista junguiana americana, fala que é a primeira vez na história, que as mulheres chegam na idade do início do envelhecimento, desfrutando oportunidades sociais, culturais e económicas como nenhuma outra geração de mulheres teve antes. Isso nos permite “redefinir”o que é uma mulher mais madura ou velha por nós mesmas. Uma definição diferente da feita pela cultura patriarcal que sempre menosprezou as mulheres mais velhas e que, no fundo também as temeu.»

Jean Shinoda Bolem

Brincando



Já contei que eu trabalhei em um centro espírita um zilhão de anos atrás?

Foi assim que eu comecei meu treino com manipulação energética... eu participava do que se chamava de um grupo de ponta, o que quer dizer que tínhamos um treinamento bem duro para aprender a mexer com energia... E que fazíamos coisas que outras casas espíritas fazem agora mas não faziam naquele tempo... Fomos até expulsos do Centro Espírita Catarinense por 'inovar' demais... saíamos das regras estabelecidas (minha cara isso, né.... risos). Tive sempre muita sorte com as pessoas que topo pelo meu caminho...

Eu era a mascote do grupo, adolescente ainda (e depois jovem adulta) enquanto o resto do pessoal que o compunha já era casado, muitos com filhos. Neste grupo era regra da casa que os membros que já fossem chegando e que não estivessem escalados para o trabalho com o público, sentassem nas laterais do salão e mantivessem a energia com alta vibração, doando e transmutando.

Uma cena bem bacana aconteceu nessa lida...

Era hábito meu trabalhar as energias fazendo brincadeiras... Visualizava um bloco de luz saindo do topo da minha cabeça e circulando pela sala de uma forma descontraida. Um dia em que eu estava especialmente feliz, sentei num cantinho na frente e imaginei as luzes saindo como se fossem fogos de artifício... fazendo cascatas e com as luzes caindo sobre as pessoas da plateia que esperavam os trabalhos começarem... Fazia isso de olhos fechados...

Foi quando escutei um riso de criança... Abri os olhos, continuando a fazer os exercícios energéticos, minha priminha  Maria Fernanda estava na minha frente, aplaudindo, olhando para cima (para o 'nada'), apontando e soltando gritinhos e gargalhadas. Maria é filha de uma outra prima que começou a carreira de mãe cedo e devia ter então uns 2 ou 3 anos, e tinha sido levada pela avó para receber um passe. Passei a mandar energia para lugares específicos então, e ela acompanhava com os olhos, super entretida... Foi o máximo! Foi uma das primeiras vezes que tive uma comprovação da existência real da energia...

Depois disso já tive várias outras comprovações, mas ainda acho muito bacana! E não paro de me surpreender com os efeitos que 'só' mexer com a energia corporal traz...




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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Traição: verdade ou ficção?

Resolvi sentar esses dias e pensar profundamente sobre esse tema...

Pra começar, esse é um termo usado tanto para infidelidade quanto para deslealdade, certo? (E qual dos dois você pensou primeiro?)

Eu achava que eu era uma mulher segura, resolvida, que não prestava muita atenção nesses atos, que não me afetava... Costumava pensar que se a pessoa trai, é muito mais um problema dela do que meu. E que ficar obcecado com traição e se roer de ciumes era perda de tempo.

Continuo não me vendo como uma mulher insegura, possessiva e ciumenta. Gosto de atenção e carinho, mas não preciso ser o centro da vida de quem está comigo. Não preciso ter 100% da respiração dele, do interesse dele... Até porque não tenho 100% de atenção para dar... Na minha vida multi, cheia de filhos, trabalho, amigos, cursos, aulas e interesses inclusive sobra pouco tempo e geralmente são eles que reclamam da minha pouca disponibilidade...

Portanto o cerne daquele pensamento persiste... Ainda acredito que quem trai está dizendo muito mais sobre si mesmo do que necessariamente sobre o relacionamento, ou sobre a outra pessoa. Não se trai porque o outro está chato, ou embarangou, ou se distanciou... Essas são explicações e justificativas, mas o motivo real, na minha opinião está dentro do (vou usar essa palavra terrível) traidor.

Mas por mais que tudo isso esteja claro pra mim, e eu seja relativamente calma sobre o assunto, quando chega a hora de vivenciar isso novamente, me dói...
É... e descubro que tenho mesmo e surpreendentemente essa dor dentro de mim... Cara, não é possível, isso deve ser atávico!! (risos)

Eu já fui traida (de infidelidade) algumas vezes na minha vida, dentro de namoros estabelecidos como (teoricamente) monogâmicos. Da forma que eu compreendo, não me senti menos amada por isso. Mas me senti abusada. É isso... traição para mim traduz amor abusivo... Nós tínhamos um trato e ele foi descumprido (e aí entra deslealdade...).

Abuso é um termo forte, né? E também é mais amplo...  dá tema para outro texto inteirinho...

Sem falar que nesses tempos de internet, ainda tem um plus...O daquelas pessoas que fazem terrorismo com a traição... escrevem recados horrorosos acusando sem provas, colocando toda a acidez da qual se sentem justificadas por não serem escolhidas e se sentirem mal amadas...
Inclusive me lembro de um passado não tão distante assim, em que tive um relacionamento enrolado, onde ele não queria se comprometer comigo e eu estava completamente apaixonada.... Dessas paixões 'ruim com ele, pior sem ele', que eu espero nuncaaaa mais sentir na vida...
Pois ele começou a namorar outra menina, e continuou a sair comigo... quando descobri, mandei um desses torpedos terríveis (me envergonho disso) e me arrependi quase antes da mensagem chegar no destinatário...
É... podemos ser cruéis quando estamos descontrolados... E sentir-se não amado pode descontrolar qualquer um...

Mas, tudo isso fala muito mais de posse e apego do que de amor... E relacionamentos deveriam falar de amor, não? Se conseguíssemos sair do medo de perder e do achismo que o outro nos pertence (e realmente não pertence!) será que a traição seria tão ruim assim? Nesse caso, traição pode não ter peso nenhum... Todos esses significados e resignificados, podem evaporar, sumir, implodirem de pura falta de alimento...

Pra mim, não é a traição em si que atrapalha...o que realmente pesa é a falta de profundidade que vem junto com ela...As mentiras que geram conversas cada vez mais rasas, cheias de vazios do que não se pode falar... Fica-se tão ocupado com a variedade que nem se dá conta do quanto sobrou pouco para o relacionamento. É isso, fica-se dividido. E o relacionamento íntegro, que é o que eu mais gosto nesses convívios, vai pelo ralo... Fica cheio de buracos... De falta de clareza...

Esses buracos ocupam um espaço imenso. Essa não é minha escolha.

E assim, volto aos textos.... meio zonza de reflexões, mas inteira (ou íntegra, hehe)

Samanta




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