quinta-feira, 31 de maio de 2012

Anjos

Vocês sabiam (olha eu contando a suuuper novidade!! rs) que existem anjos disfarçados de pessoas? Eu já conhecia uns chamados "amigos". Mas descobri faz pouco tempo um chamado "terapeuta".
Acordei me sentindo segura...


(tá, duvido que meu anjo terapeuta iria parar assim num lugar rodeado de tanta água... rs... mas gostei da imagem)


Como é bom também ser cuidada... Ufa!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Mini-cenas do cotidiano... não sei mais que número...

Estamos com dois filhotes de gatos aqui em casa. Ambos com 4 meses, mas a Fromage está conosco desde bem bebê (ela era o "Feromonas", mas quando cresceu descobrimos que na real era fêmea), e o Nankin, que fui busar na última sexta feira 13. Desde que Nankin chegou, os dois disputam terrtório (e marcam!!).

Então hoje de manhã, eu dei mais um xilique quando a Frô MAIS UMA VEZ fez xixi na casinha fofa dela que eu tinha acabado de lavar (sim, porque o troço passa mais tempo na máquina e secando do que em uso...). e saí reclamando e resmungando pela casa...

-nhgnrrrnhgsrrrblrrrrrnnhgn.... ela tem que aprender a fazer xixi na caixinha... nhgnrrrnhgsrrrblrrrrrnn ... nhgnrrrnhgsrrrblrrrrrnnhgnrrrnhgnrrghhhnnnnhar... não entendo por que ela faz xixi pela casa toda....

Aí minha filha que estava sentada na mesa do café me observando responde:

-E eu não entendo por que você fala sozinha....

(risos) ...#amominhafilhota!!...

(cara de "hummm, tô te observannndo....rs)

domingo, 27 de maio de 2012

Prazeres...









Cada vez que vou fazer um faxinão (domingão né gente... dia mundial da faxina filosofenta...ou vai dizer que sou só eu que aproveito pra limpar os cantinhos do pensamento enquanto limpo os cantos da casa???Não me deixem só!) e a água do balde sai pavorosamente escura, me pego dizendo:

-Affff!! Mas como eu deixei ficar tão sujo assim?!!

Hoje, como foi uma faxina, além de filosófica também dançante, e me botei mais em contato ainda com o corpinho (que aliás está passando rapidamente de gordelícia pra gordeleia), fiquei a pensar o quanto de sujeira a gente não acumula também em nós mesmos sem perceber... Na mente, no corpo, no coração... nos hábitos!

Por quê a gente deixa de fazer as coisas que nos dão prazer mesmo? Dançar é uma coisa que me deixa de bom humor... sempre! Apesar da faxina, apesar da TPM. É o pó de pirlimpimpim transformado em movimento...(nhaaaaa, no fim ele existe!!). E passei alguns MESES sem nem escutar música direito... Cruuuzes!

Verdade que, como ando em processo de mutação (é, nem é mais transformação é mutação de vez!) tem muitas coisas que eu gostava e não gosto mais, ou não gostava e agora gosto (como escrever "publicamente"... antes era só pro meu secreto diário). Então isso anda bem confuso. Mas estar sempre na "obrigação" é um tiro no pé!

Eu andava tendo acessos de me achar uma chata... aliás, nem era eu me achar , eu andava chatérrima mesmo. Só me encontrando num estado tranquilo e feliz trabalhando. Super questionável!! Trabalhar pode dar prazer sim, mas só estar em estado de prazer trabalhando é sinal que alguma coisa está errada!

Hoje eu recebi um mail com um escrito da Eliana Kruschewsky que dizia assim (uma parte):

Hoje uma nova cliente ligou-me, solicitando ajuda.
Falou que tem 34 anos e que tem duas filhas lindas, um segundo casamento, situação financeira boa, mas que não sente ânimo para nada na vida, que não tem prazer algum e que o casamento já está entrando em monotonia como os casamentos anteriores. Falou-me tudo isto soluçando em um choro de dor e tristeza, parecendo que estava de luto recente.
Você sabe como é estar de luto recente, sem ter havido morte alguma?
Nem queira saber.
Existe um grande número de pessoas que vive como se estivesse sido contaminado por um vírus, mas um vírus energético que abala todo o emocional das pessoas ao ponto delas se sentirem sem energia, sem ânimo e sem prazer pela vida. Não estou me referindo à depressão profunda, mas, sim, a uma situação, aparentemente depressiva, mas de origem vibracional.
Quando entramos em um ambiente cheio de pessoas com vírus da gripe, é certeza que você se contaminará também? Não.
Você só contrairá o vírus da gripe se seu sistema imunológico estiver baixo, abrindo assim, uma oportunidade.
O mesmo acontece com nosso campo vibracional que é composto de energia mental (o que pensamos), energia emocional (o que sentimos) energia física (o que pensamos que somos) e energia espiritual (o que religa as demais energias).
Para haver contaminação energética, a pessoa tem que estar com uma destas 4 dimensões de energia em deficit energético.
Estar em déficit energético é mais fácil do que imaginamos. Quando estamos com medo, com raiva, inveja, ciúmes, contrariado, chateado, ansioso, triste, agressivo, vingativo; ficamos com nosso campo energético vulnerável a energias de mesmo padrão vibracional."


Realmente não se dar o direito de acessar o prazer é um convite ao desânimo.

E viva a música e a dança, que são o meu botão de "desligar do automático e ligar a consciência". Sem falar que é um ótimo exercício, bem mais animado do que caminhar. Inclusive tem um episódio do dr House (também é "meu dotô manco preferido", viu, Maria?!) em que a pseudo-esposa dele, aquela russa, aparece dançando feito uma louca dentro do apartamento e diz que é exercício. Pronto, decidido! Vou dançar no lugar de caminhar (até porque caminhar eu não estava conseguindo mesmo...rs)

E o seu botão de "desligar o piloto automático", qual é?





domingo, 20 de maio de 2012

Desilusão

...e chegou uma hora que ele me perguntou o que eu amava nele. O que fazia valer a pena. E eu disse as características, qualidades e defeitos que me faziam amá-lo... Sim, defeitos também, porque amar os defeitos é o que determina o quão sólido é o que se sente...

Ele chorou (os homens da minha vida sempre foram chorões... acho que eles choram as minhas lágrimas também...), me agradeceu e falou que nunca ninguém tinha dito nada nem parecido para ele -o que me fez refletir o quanto algumas vidas podem ser áridas...

Então eu devolvi a pergunta. E ele começou dizendo que não me conhecia tão bem quanto eu o conhecia, mas que podia me dizer algumas coisas. E falou e falou... E então eu percebi que ele realmente tinha uma visão idealizada de mim. Me entristeceu isso. E na sequência ele soltou:
-Mas o que eu mais amo em você é a sua honestidade rigorosa!

Aí fudeu de vez... Porque se habitualmente eu realmente costumo ser honesta até em excesso, esse relacionamento específico teria sido talvez o que eu mais omiti coisas...

Nisso aprendi que não ser amada dói, mas ser amada pelo o que você não é, dói mais ainda. Ainda mais que certamente eu contribuí com essa imagem distorcida. Ele amava alguém que existia somente na imaginação (dele).

Eu já pressentia isso. Já desconfiava que eu o amava pelos motivos certos, conhecendo e enxergando por baixo das máscaras, mas que ele me amava pelos motivos iludidos.

Ele me amava por "conseguir desempenhar vários papéis e estar sempre bem". Eu não estou sempre bem. Principalmente em uma relação a dois mais íntima, que é onde eu sou mais atrapalhada. Hoje em dia consigo lidar com minhas angústias com mais tranquilidade, e escolhi ser otimista. Além disso aprendi com experiência real que "amanhã" nesses casos sempre fico melhor. As coisas passam! Mas tenho períodos de tristeza cavernosa... de crises de ansiedade... de mau humor rosnante!
E sou acomodada também... Estou falando do lado prático da vida... Ai como acho difícil ir no banco pagar as contas!! Ou fazer essas coisas chatas que todo mundo faz facilmente. Eu fico lá travada, me enrolando...

Eu acredito que ele me conhecia o suficiente sim para conhecer minhas qualidades (as reais). Se ele escolheu enxergar o que não sou, prefiro não colaborar mais com isso.

Eu quero e mereço ser amada pelo que sou ( e em primeiro lugar por mim mesma). Caio na tentação ainda de quando em vez, de me transformar no que as pessoas querem que eu seja, para não quebrar as expectativas que elas colocam em mim, e não decepcionar. Mas cada vez menos.





Cada vez mais gosto de ser humana e desconstruir essa imagem de super mulher que, principalmente no meu âmbito profissional, alguéns querem me impingir. Sou "super" não benhêêêê. Sou só eu.

Des - ilusão... saída da ilusão!

sábado, 19 de maio de 2012

Vida...

A vida é tão surpreendente...

Estava compartilhando alguns pedaços da minha alma (aiii... já ví que estou naqueles dias bregas... ). Isso merece uma explicação...É que existem vários tipos de conversas... Conversas de botequim (divertidas ou deprês, dependendo do momento), conversas de jornal nacional ("pôxa você viu como anda o trânsito" até "precisamos salvar a amazônia", mas não dizem nada de pessoal), conversas de nada ("como o tempo anda louco, né!!"), conversas técnicas (aí depende da área de trabalho dos conversantes), conversas de amor (bom, nessa o corpo fala mais que a boca...), ah, e quase esqueci das conversas de reconhecimento de terreno (essas podem ser subdivididas numas 4 ou 9...imaginem aí!)... E tem aquelas conversas em que as pessoas certas se encontram no momento certo e a gente fala de dentro, do centro, da alma, e vai descobrindo junto com o ouvinte o que tem guardado lá...

Tá, então estava eu a falar com essa amiga, que é uma mulher especial, com um grande coração e uma facilidade absurda pra ir espalhando bolhas de afetividade por onde ela passa, uma dessas conversas de alma... E não sei bem como, nos transportamos para um mundo tão melhor...

É claro que o mundo continua exatamente do mesmo jeito, com os mesmos problemas, (inclusive com os meus dentro), o que mudou foi a minha compreensão dele...

Porque acontecem pequenas coisas diariamente, que se estivermos atentos, vão construindo nossa teia, e nessa teia um caminho. Signos. Coisas simples, como um revoar de borboletas que passa pela frente, nos confirmando que as mudanças estão chegando (isso foi de outra conversa com outra amiga querida), ou um livro aberto ao acaso que fala sobre não deixar desagregar um grupo de amigos que te dá trabalho, mas é precioso. Ou um doido que tem as mesmas lembranças de vidas passadas que a gente (tá, eu sei que isso não é TÃO simples assim...), o que me torna aliás, doida igual. Ou o telefone que toca logo naquele instante que você não sabe o que fazer. Ou uma palestra que te dá a resposta exata da pergunta que você fez pela manhã. Ou aquela saudade de alguém que a gente nem sabia que fazia falta...Signos simples, trazidos de graça pela vida, muitas vezes usando pessoas como mensageiros...

Sinais que fazem aquela velhinha que às vezes eu vejo no espelho criar viço novamente. Que trazem alegria, ressignificam e me enchem de vontade de movimento.

Então eu acho que esse texto na verdade é uma declaração (das bemmm bregas... rs) de amizade e gratidão às pessoas tão importantes que fazem parte da minha vida, e que fazem com que ela fique mais mágica, e bemmm mais divertida.

Eu já lí em algum lugar que não devemos deixar a vida parar de nos surpreender. Hoje entendi.


domingo, 13 de maio de 2012

Convites

Esta semana abri ao acaso um livro da Eddie Van Feu... Estava lá escrito:

"Todos podemos ver muitas coisas. Mas certas coisas só aparecem para você. Às vezes, será mais fácil ignorar o que só você sente, vê ou ouve. Antes de fazer isso, apenas pense calmamente. Aceitar um conselho do Reino Invisível pode mudar a sua vida e a de muitas outras pessoas. "

Nessa revolução que tomou conta da minha vida ultimamente, tenho recebido muitos convites do "Invisível". Alguns desses convites têm se revelado surpreendentes, pois depois de aceitá-los, o caminho que vai se delineando é muitas vezes totalmente diferente do que eu supunha.

Mas sem dúvida, são caminhos que tem me falado das minhas verdades. Quando fico muito confusa, e com um medão quase paralisante, basta eu me conectar com a minha voz (e sou grata sempre por todas as ajudas que tenho tido para conseguir ouví-la...), e o conforto está lá. Mesmo que haja um desafio embutido. Eu já tinha ouvido falar lá dessa "voz interna", e até achava que sabia o que era. Mas essa voz que me fala agora, é diferente. Me diz para eu observar o que eu quero e entender como isso vai afetar meu futuro. E se a resposta não pertecer aos meus valores, se não me for confortável, é sinal que não é uma resposta MINHA. A minha resposta tem que pertencer ao meu mundo interior...

E existem muitos mundos desconhecidos no meu próprio interior, mundos que eu tenho fugido por ter medo da responsabilidade que eles trazem. Que eu não tinha nem pensado na possibilidade.

Como por exemplo, quando uma pessoa diz que tem que devolver algo meu que tinha ficado com ela, não imaginei que no processo para isso acontecer eu teria nas minhas mãos um novo caminho... E no entanto é tãooo lógico isso no meu dicionário. A "costura" é tãooo clara!

E o "Mundo Invisível" tem trazido a conexão com esses mundos internos com essa costuras, com essa voz...  Mundos de capacidade, força feminina, compaixão. E alegrias.

Mundos da minha sacerdotisa...

terça-feira, 1 de maio de 2012

Ciclos

Eu envelheci.

De repente. Num dia eu olhava no espelho e via somente alguns cabelos brancos, e na sequência, quando prestei novamente atenção... rugas... bochechas de buldogue... e muito mais do que isso: uma diferença no olhar.

Não sei quem essa pessoa é ao certo.

Trabalha mais. Dá importância a coisas diferentes. É mais centrada e menos divertida. Tem menos paciência com imaturidades no geral e  bem menos paciência com imaturidades afetivas masculinas no específico.

O olhar do espelho às vezes parece ter 100 anos de idade... e às vezes é simplesmente totalmente diferente. E novo. Mas ainda não o conheço suficiente para saber quantos anos tem, esse novo.

Ando meio cansada, meio atrapalhada, meio raivosa, meio agradecida. Mas ando, apesar de confusa, bem lúcida. É possível isso, estar lúcida e confusa junto? Paradoxo? Será?

Acho que estou morrendo.

E renascendo.



foto by Claudia Tommasi