domingo, 27 de maio de 2012

Prazeres...









Cada vez que vou fazer um faxinão (domingão né gente... dia mundial da faxina filosofenta...ou vai dizer que sou só eu que aproveito pra limpar os cantinhos do pensamento enquanto limpo os cantos da casa???Não me deixem só!) e a água do balde sai pavorosamente escura, me pego dizendo:

-Affff!! Mas como eu deixei ficar tão sujo assim?!!

Hoje, como foi uma faxina, além de filosófica também dançante, e me botei mais em contato ainda com o corpinho (que aliás está passando rapidamente de gordelícia pra gordeleia), fiquei a pensar o quanto de sujeira a gente não acumula também em nós mesmos sem perceber... Na mente, no corpo, no coração... nos hábitos!

Por quê a gente deixa de fazer as coisas que nos dão prazer mesmo? Dançar é uma coisa que me deixa de bom humor... sempre! Apesar da faxina, apesar da TPM. É o pó de pirlimpimpim transformado em movimento...(nhaaaaa, no fim ele existe!!). E passei alguns MESES sem nem escutar música direito... Cruuuzes!

Verdade que, como ando em processo de mutação (é, nem é mais transformação é mutação de vez!) tem muitas coisas que eu gostava e não gosto mais, ou não gostava e agora gosto (como escrever "publicamente"... antes era só pro meu secreto diário). Então isso anda bem confuso. Mas estar sempre na "obrigação" é um tiro no pé!

Eu andava tendo acessos de me achar uma chata... aliás, nem era eu me achar , eu andava chatérrima mesmo. Só me encontrando num estado tranquilo e feliz trabalhando. Super questionável!! Trabalhar pode dar prazer sim, mas só estar em estado de prazer trabalhando é sinal que alguma coisa está errada!

Hoje eu recebi um mail com um escrito da Eliana Kruschewsky que dizia assim (uma parte):

Hoje uma nova cliente ligou-me, solicitando ajuda.
Falou que tem 34 anos e que tem duas filhas lindas, um segundo casamento, situação financeira boa, mas que não sente ânimo para nada na vida, que não tem prazer algum e que o casamento já está entrando em monotonia como os casamentos anteriores. Falou-me tudo isto soluçando em um choro de dor e tristeza, parecendo que estava de luto recente.
Você sabe como é estar de luto recente, sem ter havido morte alguma?
Nem queira saber.
Existe um grande número de pessoas que vive como se estivesse sido contaminado por um vírus, mas um vírus energético que abala todo o emocional das pessoas ao ponto delas se sentirem sem energia, sem ânimo e sem prazer pela vida. Não estou me referindo à depressão profunda, mas, sim, a uma situação, aparentemente depressiva, mas de origem vibracional.
Quando entramos em um ambiente cheio de pessoas com vírus da gripe, é certeza que você se contaminará também? Não.
Você só contrairá o vírus da gripe se seu sistema imunológico estiver baixo, abrindo assim, uma oportunidade.
O mesmo acontece com nosso campo vibracional que é composto de energia mental (o que pensamos), energia emocional (o que sentimos) energia física (o que pensamos que somos) e energia espiritual (o que religa as demais energias).
Para haver contaminação energética, a pessoa tem que estar com uma destas 4 dimensões de energia em deficit energético.
Estar em déficit energético é mais fácil do que imaginamos. Quando estamos com medo, com raiva, inveja, ciúmes, contrariado, chateado, ansioso, triste, agressivo, vingativo; ficamos com nosso campo energético vulnerável a energias de mesmo padrão vibracional."


Realmente não se dar o direito de acessar o prazer é um convite ao desânimo.

E viva a música e a dança, que são o meu botão de "desligar do automático e ligar a consciência". Sem falar que é um ótimo exercício, bem mais animado do que caminhar. Inclusive tem um episódio do dr House (também é "meu dotô manco preferido", viu, Maria?!) em que a pseudo-esposa dele, aquela russa, aparece dançando feito uma louca dentro do apartamento e diz que é exercício. Pronto, decidido! Vou dançar no lugar de caminhar (até porque caminhar eu não estava conseguindo mesmo...rs)

E o seu botão de "desligar o piloto automático", qual é?





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