sábado, 19 de maio de 2012

Vida...

A vida é tão surpreendente...

Estava compartilhando alguns pedaços da minha alma (aiii... já ví que estou naqueles dias bregas... ). Isso merece uma explicação...É que existem vários tipos de conversas... Conversas de botequim (divertidas ou deprês, dependendo do momento), conversas de jornal nacional ("pôxa você viu como anda o trânsito" até "precisamos salvar a amazônia", mas não dizem nada de pessoal), conversas de nada ("como o tempo anda louco, né!!"), conversas técnicas (aí depende da área de trabalho dos conversantes), conversas de amor (bom, nessa o corpo fala mais que a boca...), ah, e quase esqueci das conversas de reconhecimento de terreno (essas podem ser subdivididas numas 4 ou 9...imaginem aí!)... E tem aquelas conversas em que as pessoas certas se encontram no momento certo e a gente fala de dentro, do centro, da alma, e vai descobrindo junto com o ouvinte o que tem guardado lá...

Tá, então estava eu a falar com essa amiga, que é uma mulher especial, com um grande coração e uma facilidade absurda pra ir espalhando bolhas de afetividade por onde ela passa, uma dessas conversas de alma... E não sei bem como, nos transportamos para um mundo tão melhor...

É claro que o mundo continua exatamente do mesmo jeito, com os mesmos problemas, (inclusive com os meus dentro), o que mudou foi a minha compreensão dele...

Porque acontecem pequenas coisas diariamente, que se estivermos atentos, vão construindo nossa teia, e nessa teia um caminho. Signos. Coisas simples, como um revoar de borboletas que passa pela frente, nos confirmando que as mudanças estão chegando (isso foi de outra conversa com outra amiga querida), ou um livro aberto ao acaso que fala sobre não deixar desagregar um grupo de amigos que te dá trabalho, mas é precioso. Ou um doido que tem as mesmas lembranças de vidas passadas que a gente (tá, eu sei que isso não é TÃO simples assim...), o que me torna aliás, doida igual. Ou o telefone que toca logo naquele instante que você não sabe o que fazer. Ou uma palestra que te dá a resposta exata da pergunta que você fez pela manhã. Ou aquela saudade de alguém que a gente nem sabia que fazia falta...Signos simples, trazidos de graça pela vida, muitas vezes usando pessoas como mensageiros...

Sinais que fazem aquela velhinha que às vezes eu vejo no espelho criar viço novamente. Que trazem alegria, ressignificam e me enchem de vontade de movimento.

Então eu acho que esse texto na verdade é uma declaração (das bemmm bregas... rs) de amizade e gratidão às pessoas tão importantes que fazem parte da minha vida, e que fazem com que ela fique mais mágica, e bemmm mais divertida.

Eu já lí em algum lugar que não devemos deixar a vida parar de nos surpreender. Hoje entendi.


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