quarta-feira, 18 de março de 2015




"[...] O máximo que os pais podem fazer para seus filhos é lidar com o seu próprio desenvolvimento pessoal. O pai e a mãe se desenvolver como indivíduos e ser o exemplo. Aspire, não só o filho ou a filha levar para casa boas notas. Torná-los cientes de tudo o que está faltando na educação e ninguém parece notar. [...]
[...]Nenhuma mudança é possível sem passar pelo autoconhecimento pessoal. Séculos de mudanças sociais e políticas falharam porque eles têm negligenciado a mudança de pessoas. Só pode curar o tecido por meio das células, as pessoas. E para isso temos que semear a semente na escola. Mas deve ser uma nova escola que leva em conta os três aspectos das pessoas: o conhecimento, de saúde e de saúde amor instintivo." (Claudio Naranjo in "El mal de la civilización es la mente patriarcal")

in: http://lamujersalvaje.blogspot.com.es/2011/01/claudio-naranjo-el-mal-de-la_17.html?spref=fb&m=1

sexta-feira, 13 de março de 2015

Minha opção foi ser mãe...


Tem circulado pela internet um texto que levanta a questão: " Você quer ser mãe ou apenas ter um bebê?"... Tenho ficado impressionada com a polêmica que este texto vem causando.
Como terapeuta sempre digo que o que vemos/lemos/escutamos e nos perturba, espelha algo que nos perturba por dentro. Só reconhecemos o que já conhecemos internamente...

É mais um texto que sai dos limites quadrado... Questiona se toda mulher deve mesmo ser mãe, usando alguns argumentos, na opinião de alguns, não muito politicamente corretos (e que na minha opinião podem não ser bonitos, mas são reais).
Nos comentários muitas mulheres culpam o fato de estarem cansadas ou infelizes pela forma como a sociedade atual está montada, como a licença maternidade ser de apenas 4 meses e não de 6, que seria o período da amamentação exclusiva. E elas estão corretas em colocar em pauta para uma possível mudança no futuro.

Eu acredito que as pessoas não estão acostumadas a lidar com O QUE É. Não estão acostumadas a lidar com as verdades internas. Não estão acostumadas a lidar com suas questões e entender e achar um caminho.
Nossa sociedade HOJE está montada assim. Questione, movimente-se, mas se adapte no presente! Qual a realidade que você vai ter que lidar? NÃO, as coisas lá fora não vão mudar só porque você teve um bebê! E as coisas aqui dentro também não vão mudar! Se você estava vazia, vai continuar vazia. E mais cansada. Se você só tem 4 meses de licença maternidade, vai ter que começar a trabalhar quando seu bebê tiver 4 meses. Ou vai ter que parar de trabalhar.

As coisas não vão se resolver magicamente porque você resolveu ter um bebê cheiroso, fofo e gostoso (que depois vai crescer). Quem consegue lidar com a realidade, entrar nela e fazer o melhor possível, aprende a ser mãe.

Pensamento retrógado tem quem não se permite questionar o que aí está! Tenho amigas que optaram por não serem mães, e as respeito tanto quanto respeito aquelas que engravidaram com medo (mas com vontade) e estão descobrindo que são mães maravilhosas.

O que acontece muito é não se questionar profundamente sobre o tema, e descobrir que sente falta da vida sem filhos depois que o bebê já chegou! Ser mãe é difícil! E como toda escolha que envolve muita complexidade, tem que ser bem pensada e pesada!
E se não fez isso antes, tem que correr atrás de fazer agora, com o filho no colo, para encontrar o melhor jeito de lidar com tudo isso...
Arque com as consequências de suas próprias escolhas... isso é ser adulto!

O caminho de enxergar sua própria verdade e aceita-la continua sendo o melhor caminho. Na minha forma de pensar.
Boa sorte pra nós!!