sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Historinha




Era uma vez um homem muito bacana... Ele tinha muitas qualidades valorosas e também (já que esse não é um conto de fadas) tinha lá seus defeitos. Mas com certeza muito mais atributos positivos... Dessas pessoas do bem, sabe?

Esse homem era encantadoramente gentil. Ajudava sempre que podia (e às vezes até quando não podia) todos ao seu redor e assim, como era de se esperar, tinha muitos amigos. Era do tipo que prezava a harmonia nos ambientes, buscava ser diplomático e promover a paz por onde passava. Era também muito hábil e ágil, desses que têm disposição para tudo a qualquer hora, o que facilitava ainda mais o modo de viver que ele havia escolhido.

No outro lado da cidade, vivia uma mulher também muito bacana. Ela era inteligente e independente, muito emocional e profunda. Do tipo que não larga um questionamento até ter uma resposta (não necessariamente mental ou racional) que a satisfizesse. Com essas caracteristicas, uma das coisas mais importantes para ela, era a verdade profunda sobre as coisas. E ela também tinha lá seus defeitos.

Apesar dela igualmente ser uma pessoa dessas do bem, ambos eram muito diferentes. Não frequentavam os mesmos ambientes e não tinham amigos em comum... Nunca tinham se cruzado...

 Até que, graças ao mundo internautico que aproxima as pessoas mais diversas, se encontraram... Mesmo sendo tão diferentes, se apaixonaram um pelo outro... Ambos gostavam muito de rir. Tinham senso de humor e eram bem humorados até nas tragédias e isso em especial os aproximava.

Mas, lógico, as diferenças gritavam...

Ele era diplomático e gostava de harmonia. Então, vou dar um exemplo de como ele funcionava em um nível coletivo:
Quando um casal de amigos brigava, ele conversava com a amiga... ela dizia «DIZ PRA ELE QUE EU NÃO QUERO VÊ-LO NEM PINTADO NA MINHA FRENTE», o que ele traduzia para o marido dela 'olha, ela disse que precisa de um tempo'.... Quando o marido respondia «DIZ PRA ELA QUE EU NÃO QUERO NEM SABER» ele traduzia por 'ele disse que te entende'...

E isso funcionava muito bem, o casal se acalmava, voltavam, todos ficavam bem e o homem ficava feliz por ter ajudado mais uma vez.

Mas, entrando em um nível pessoal e íntimo, quando ele tinha exatamente as mesmas atitudes com a mulher com quem ele estava, isso soava diferente. Para ela, amante da verdade, e de resolver problemas fuçando e limpando e não contornando, isso soava como mentira.
Para ela, era como se ele não estivesse prestando atenção. Soava como desrespeito. Como se ele não estivesse escutando. E, se ela não era escutada, perdia a vontade de falar, e assim se afastava de sua verdade...

Sinuca de bico... Ele só conseguia dar para ela o que ela precisava e queria, deixando de ser ele... Ela só conseguia dar para ele o que ele queria e precisava abrindo mão de ser ela.
Era o caminho dele, ou o caminho dela. Não conseguiram achar o caminho do 'nós'. Não que não fosse possível a mudança... Eu não seria terapeuta se acreditasse que todos já estão prontos e não mudam. Mas ele gostava de ser com era. Ela também.

Ela percebeu isso mais rápido do que ele. E decidiu pelos dois: guardou o carinho que sentia em uma caixa no baú das preciosidades, e se despediu... Com a certeza de que tudo está certo como está. Porque só se consegue ser feliz e íntegro quem escuta e vivencia a voz de sua alma. Sua verdade pessoal...

Fim





.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Bons conselhos....


O texto não é meu, e desconheço a autoria... mas concordo totalmente com todos os ensinamentos...


«Se um cão fosse seu professor, você aprenderia coisas como:

* Quando teus entes queridos chegarem em casa, sempre corra para cumprimentá-los.
* Nunca deixe passar uma oportunidade de ir passear.
* Permita que a experiência do ar fresco e do vento, na sua cara, seja de puro êxtase.
* Tire cochilos.
* Alongue-se antes de se levantar.
* Corra, salte e brinque diariamente.
* Melhore a sua atenção e deixe as pessoas te tocarem.
* Evite "morder" quando apenas um "rosnado" seria suficiente.
* Em dias quentes, deite-se de costas sobre a grama.
* Em um clima muito quente, beba muita água e deite-se na sombra de uma árvore frondosa.
* Quando você estiver feliz, dance movendo todo o seu corpo.
* Delicie-se com a simples alegria de uma longa caminhada.
* Seja fiel.
* Nunca pretenda ser algo que não é.
* Se o que você quer, está "enterrado"... cavoque até encontrar.

E nunca se esqueça: " Quando alguém tiver um mal dia, fique em silêncio, sente-se próximo e suavemente faça-o sentir que está aí...»

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Ciência mostra as principais características para o sucesso do casamento -- ou sua ruína


in:

http://www.brasilpost.com.br/2014/11/18/casamento-divorcio_n_6177390.html



Texto muiiito bacana! Vale a pena ler... ser gentil, dar atenção e ficar feliz pelo sucesso do outro mantém os casais juntos...

Reproduzo o texto:

«Para cada três casamentos, um divórcio. Esta é a realidade do Brasil, de acordo com a última edição das Estatísticas do Registro Civil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados referentes a 2012. Naquele ano, enquanto os cartórios registraram 1.041.440 casamentos, a quantidade de divórcios chegou a 341,6 mil.
Além disso, o estudo mostrou que os casamentos duram cada vez menos: 15 anos — tempo contado da data da união formal até a data da sentença do divórcio. O período é menor que no passado: em 2007, por exemplo, o tempo médio era de 17 anos.
O que faz um casamento durar? A ciência busca esta resposta desde os anos 1970, de acordo com a Business Insider. Naquela época, nos Estados Unidos, casais estavam se divorciando a uma taxa alarmante, o que levou psicólogos a estudar os efeitos dessas separações nos filhos de casamentos desfeitos.
John Gottman foi um desses psicólogos. Nas últimas quatro décadas, ele tem estudado milhares de casais para descobrir o que faz um casamento durar. Em 1986, quando montou o Love Lab junto com o colega Robert Levenson, da Universidade de Washington. Tratava-se de um espaço onde recém-casados eram monitorados por meio de eletrodos responsáveis por fornecer dados fisiológicos dos participantes. Os pesquisadores pediam aos casais que conversassem sobre o relacionamento, e separaram os sujeitos em dois grupos, de acordo com as respostas fisiológicas obtidas nos testes:
  • "Disasters": casais que aparentemente estavam tranquilos durante o diálogo, mas cujo corpo respondia de outra forma, com batimentos cardíacos elevados e glândulas sudoríparas (responsáveis pelo suor) em atividade constante.
  • "Masters": casais que aparentavam tranquilidade e sem reações fisiológicas significativas.
 Depois de seis anos, os pesquisadores visitaram suas "cobaias" e notaram que "masters" estavam vivendo felizes no casamento, enquanto "disasters" ou haviam passado pelo divórcio ou estavam em um casamento infeliz. As respostas fisiológicas mostravam que "disasters" reagiam ao diálogo com a mesma tensão de quem está diante de uma ameaça. Ao observar o comportamento de casais e as respostas fisiológicas, Gottman foi capaz de acertar 94% do futuro dos casais, fossem eles héteros ou gays, ricos ou pobres, com crianças ou não.

Desapreço é o fator mais significativo na separação de casais. Pessoas que enfocam os defeitos do parceiro perdem 50% das coisas positivas que o companheiro faz, pois veem negatividade em tudo. Ignorar o parceiro também prejudica muito a convivência em um relacionamento. Este comportamento leva o outro a se sentir invisível e sem valor — além disso, abaixa a própria imunidade e coloca a saúde em risco.
Os casamentos felizes são alicerçados na gentileza. Este é o mais importante fator na satisfação que se sente em um relacionamento. Existem muitas evidências que mostram: quanto mais gentis somos, mais geramos gentileza no mundo. É uma reação positiva em cadeia — inclusive no casamento.
Uma forma de demonstrar gentileza é ser generoso. Não necessariamente em questões materiais, mas com aquilo que não tem preço, como a atenção. Em 1990, quando Gottman queria aprofundar seus estudos em relacionamentos, ele convidou 130 recém-casados para um experimento: acompanhá-los por algum tempo em um espaço que simulava uma casa. Os casais faziam atividades comuns (cozinhavam, conversavam, ouviam música etc.) enquanto Gottman observava suas ações. Ele notou que os casais estão sempre "solicitam conexões" — por exemplo, quando a mulher observa, da janela de casa, um pôr do sol bonito e diz "Ei, amor, vem ver isso!" Esta é uma forma de "solicitar conexão", ao qual o marido, no caso, pode aceitar (por exemplo, levantar-se da poltrona e assistir ao pôr do sol com a mulher) ou não.
A forma como se responde a isso tem um papel importante no bem estar do casamento, constatou Gottman. Casais que se divorciaram um tempo depois do experimento haviam aceitado conexões 33% das vezes; casais que se mantinham juntos, 87%. Isso é um exemplo claro de ser generoso: dedicando um tempo a alguém.

Outro termômetro de um relacionamento feliz é a capacidade de compartilhar alegrias cotidianas. Em um estudo de 2006, a pesquisadora Shelly Gable e seus colegas trouxeram casais jovens para o laboratório, para que discutissem eventos positivos recentes de suas vidas. Eles descobriram que, de forma geral, os casais respondem às boas novas do outro (por exemplo, "Fui promovido no trabalho") de quatro formas:
  • passivo-destrutivo: é quem ignora a notícia do parceiro, muitas vezes expondo um fato sobre si para silenciar o outro. Por exemplo: "E eu, que consegui perder 1 quilo!"
  • ativo-destrutivo: diminui a relevância da boa notícia e, muitas vezes, impõe negatividade sobre o fato. Responde algo como "Mas não é mais responsabilidade? Será que você dá conta, com tanta coisa para fazer além do trabalho? Pode ser que esta promoção não tenha vindo em boa hora..."
  • passivo-construtivo: reconhece a boa notícia, mas parece não se importar. Diz algo como "Que bom, querido", enquanto digita um SMS para a amiga.
  • ativo-construtivo: é quem se dedica a ouvir a notícia e consegue compartilhar da felicidade do outro. Responde, por exemplo, "Que bom, amor! Fico muito feliz. Agora me conte como foi a conversa da promoção..."
A única forma de responder às boas novas de maneira saudável é a ativo-construtiva. O estudo mostrou que casais que mostravam interesse genuíno nas alegrias do outro tinham mais predisposição a ficarem juntos. Motivo: dividir alegrias aumenta a intimidade e a qualidade do relacionamento.»







...não.... não estou pensando em casar! rs... mas sempre fico feliz com relacionamentos saudáveis e longos.... hehehe




sábado, 22 de novembro de 2014

É normal!



Muitas vezes escuto, em conversas, a resposta 'ahhh, mas isso é normal'


 ...é normal não escutar com atenção, cortar o outro e falar em cima...

...é normal uma mãe hoje em dia trabalhar e deixar o filho pequeno na creche o dia todo...

...É normal não ter tempo para os amigos...

...é normal, na fase da paquera, responder uma mensagem 3 dias depois... É normal dar o espaço de uma semana antes de se ver de novo, mesmo que estejam com vontade de se ver antes...

...é normal ter coleta de lixo só 3 vezes por semana.... É normal não ter coleta de lixo seletivo naquele bairro...

...é normal um casal se dar uma atenção com menos qualidade a medida que o relacionamento vai se estendendo... É normal ir ficando acomodado...

...é normal um adolescente ser malcriado...

O normal é o que estamos acostumados a fazer, ver, ouvir. O normal é o hábito, o costume, o que sempre se fez naquela família, naquele bairro... mesmo que seja ruim, é aceito comose fosse o melhor possível, porque é normal...

No dicionário informal, uma das definições de normal é: adj. De acordo com a norma, com a regra; comum.

E eu me pergunto... 'normal' é suficiente? Só porque é o que todo mundo faz tem que ser aceito e endossado?

E se o 'normal', aquilo que nós fazemos sem pensar, for pouco? For pequeno?
E se eu quiser mais?

Algo como fazer pensando, trazer a consciência para aquilo que geralmente damos nos ombros ao fazer?

E se eu quiser ficar mais com meu filho bebê, vou bancar largar meu emprego seguro para que isso aconteça, ou vou deixar o sistema me engolir?
E se eu acreditar que reciclar lixo é muito importante, vou requisitar isso no meu bairro até conseguir, e enquanto isso vou levar meu lixo até onde se recicle, ou vou me acomodar?
E se eu quiser um relacionamento 'fora do normal' vou bancar isso nas minhas atitudes mesmo que meu companheiro não esteja disposto a fazer o mesmo, ou vou amuar e desistir?


Estamos acostumados então ao pouco e ao pequeno... e fica assim mesmo?

Mesmo?






#nemmorta
:/



«Temos que nos tornar a mudança que queremos ver»
(Mahatma Gandhi)



«Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de autoestima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e  sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu “normal” e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu não sou filiada, seguidora, fiel, ou discípula de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.»

Martha Medeiros



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Pulsando vida



Nessa ultima sexta feira ouvi uma história bem bonitinha... É uma história que vem, se eu não me engano, de Amma e Bhagavan

Um discípulo perguntou para ele como poderia saber que encontrou a  mulher certa...
Ele respondeu:
Se, ao ficar junto com essa pessoa, você sentir bem estar, com sensação de completude, de inteireza, é porque essa pessoa é uma boa relação. Vocês podem e vão crescer juntos, favorecendo o pulsar de vida em vocês...
Se, ao contrário, ela lhe causar ansiedade, desconforto ou angústia, significa que estará alimentando a morte, e não a vida...

Então o discipulo voltou a perguntar: -E se eu encontrar muitas certas então?

Ao que ele respondeu: -Não estou dizendo para ver isso em um único dia... Estou dizendo para você ter essas percepções ao longo de uma semana, um mês, um ano...


...útil essa percepção, né?...






sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Queridezas




Já contei que sou ótima de morrer e renascer?

Desde que comecei a me relacionar com meu atual namorado, tem acontecido uma coisa que nunca tinha acontecido antes comigo... Sabe aquilo que eu falei sobre terrorismo de traição? Pois é... Era história real...tenho recebido umas mensagens daquelas, e ainda uns telefonemas 'privados', me falando coisas bem pesadas, chatinhas e despeitadas...

E admito que deixei por um tempinho que isso me abalasse... Fiquei por um momento meio mimimi. E quem me conhece sabe que esse não é nem um pouco meu perfil... baby, eu sou uma sobrevivente!

Então, deixa eu dizer o que meu último renascimento trouxe:

Se meu namorado é fiel ou não, é problema dele! Eu e ele temos alguns combinados, que é claro que eu faço o possível para cumprir (por isso combinamos) e gostaria que ele cumprisse também. Mas quem ele é ou o que ele faz, não ME define!

Eu sou uma mulher inteligente, bonita, guerreira, companheira, leal, independente, e estou sempre na busca de me melhorar!
(lógico que tenho defeitos também, mas desses não vou fazer propaganda, tá? rsss)
E apesar de valorizar com quem estou e eu e ele termos uma química ótima, o que ele faz ou deixa de fazer não fala realmente de quem EU sou...

Se eu posto bobagens queridas online pra ele, é porque eu gosto, me dá prazer e isso fala das escolhas que eu faço. Fala de escolher ser tolerante e flexível e acreditar que uma relação saudável tem aventura e sonho. Isso sim fala de mim, e do que eu creio ser certo e forte. E continuo escolhendo! Tudo.

E (só uma respostinha com um pouquinho de veneno, porque isso também faz parte), se alguém realmente está se reduzindo a ficar com uma pessoa sem ser assumido, sem sentimento, sem ter retorno nenhum, o pobre coitado é esse alguém, e não eu... meu mimimi já foi porta afora!

O bom das crises é quando a gente consegue pegar o que ela trouxe e reformular em crescimento... :)







Com meu ascendente em leão bri-lhan-do (risos),

Samanta

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Amor e sombras...



'És capaz de apoiar alguém que esteja a ser tocado pela sua própria sombra?
Consegues amar essa pessoa o suficiente para deixares que ela desmorone nos teus braços? Ser o espaço no qual ela pode finalmente conectar-se com os sentimentos e emoções que manteve à distância durante toda a vida?
És capaz de pôr de lado a tua necessidade de mudar, transformar e “curar” essa pessoa?
És capaz de deixar o teu coração quebrar-se juntamente com o dela e resistir ao desejo interior de juntares os bocadinhos novamente?
És capaz de mergulhar no desconhecido com ela, abraçando e acolhendo?
Para amar alguém desta forma deves criar um lugar seguro para tudo o que não esteja resolvido dentro de ti – toda a tua tristeza reprimida, vergonha abandonada, desgosto descartado e solidão desamparada. Deves estar disposta a abdicar da segurança de ficar à margem, deves estar disponível para ficar confusa, para renunciar a certezas e para ir a qualquer lugar onde o amor te chame.' (Victória Sofia)


Sombra é aquilo que somos e não gostamos ou queremos ser.

Aquela parte que você jurava já ter resolvido e, nas horas mais inusitadas, justamente quando você precisa de toda a sua pouca sabedoria acumulada no precioso tempo de integridade solitária, sopra no seu ouvido reações exconjuradas e mil vezes já amaldiçoadas...
Aquela emoção que você tem vergonha de sentir...

Como lidar com isso? Como apoiar alguém que esteja vivendo um turbilhão dentro da sua intimidade, mantendo-se inteira?E as sombras sempre chegam... Desistir e pular para outra relação não funciona, elas fazem parte e vão junto...

Vejo casais se separando, culpando o outro, sem perceber que o que incomoda de verdade é a sombra refletida em si mesmo. Que não reciclam suas próprias emoções e não gereciam suas próprias frustações... e levam ambas (frustação e emoção) para outro passeio curto em parceria que também só vai durar até a próxima desavença séria.

Talvez a solução seja respirar fundo e confiar que seu equilíbrio tenha sido suficientemente forjado e seja capaz de resistir...

Confiar que os casais se acham em complementaridade, que a sombra do outro é exatamente o que você precisa para aceitar e acolher a sua própria, e aproveitar o momento...

E, especificamente no meu caso, ir e vir... Eu tenho esse movimento, que me salvaguarda da minha própria profundidade insana... Vou! Junto coragem, utopia e esperança e entro na aventura do relacionar...
Disseco tanto o impossível que ele se torna tão conhecido que parece possível.
Me impregno de companheirismo,  vontade de acertar e empatia... E quando estou quase me dissolvendo no outro, deixo um beijinho e um 'já venho' e vou me nutrir de mim novamente...

Quando já lembrei de mim, volto...

... mas isso é como eu funciono... e é parte de minha sombra...

Você já parou pra pensar em como é o SEU movimento?


.


terça-feira, 11 de novembro de 2014

Mini cenas do cotidiano... Conversas de mulher



Sempre que minha filhota quer me perguntar algo mais íntimo, fica me rodeando, esperando uma oportunidade para falar comigo sem o irmão por perto...
Ontem quando estávamos as duas sozinhas, foi uma ocasião dessas:

-Mããeee, o que é ponto G?

-É um lugar que ajuda a mulher a ter prazer na hora do sexo, filha...

-Urg, que nojo! Acho sexo nojento!

-É eu tambem achava quando tinha 9 anos.... mas você vai mudar de ideia quando crescer mais um pouco... É bom!

-Eu vi um filme, onde o ponto G da menina era atrás do joelho...Onde é o teu???

-(risos)




.


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Enquanto o amor não vem





«(...) é absolutamente essencial para nossa sobrevivência e evolução que olhemos para nós mesmos, para as coisas que fazemos e para as razões por que as fazemos, todos os dias. Até que sejamos capazes e estejamo dispostos a fazer isso, o completo e verdadeiro significado do amor continuará nos escapando.
     Se estamos nos sentindo confusos, pode ser que estejamos precisando de uma injeção de verdade. Fracasso em contar, resistência em escutar e inabilidade para reconhecer a verdade causam grande confusão mental e emocional. Com muita frequência omitimos a verdade nos relacionamentos amorosos por medo de magoar outras pessoas ou de revelar demais a nosso respeito. Algumas vezes acreditamos na inconveniência da nossa verdade. É errado se sentir assim. É errado dizer isso ou aquilo. Nenhuma verdade está errada. Se é verdade para você, se é a expressão perfeita do que está sentindo, não é errado. Pode ser que a sua verdade, baseada na sua experiência, esteja um pouco fora de foco. Pode ser que você tenha que fazer uma regulagem, mas mesmo assim isso não a torna errada. A verdade sempre é o que é. O amor, filho mais velho da verdade, nos permite reconhecer , aceitar e expressar nossa verdade sem medo. Também nos permite escutar a verdade de outra pessoas sem nos sentirmos devastados (...)

(...) É somente a partir da disposição para falar a verdade e saber a verdade que podemos construir um relacionamento amoroso firme e duradouro com nós mesmos e com os outros. Qualquer coisa diferente disso não é amor. É medo.»

Texto extraido do livro 'Enquanto o amor não vem', de Iyanla Vanzant (pags 90 e 91).



Honro todas as verdades, e me comprometo com as minhas... 'Vocªe só se sentirá mais forte se tiver fé em si mesmo. Reuna forças e verifique se já estabeleceu seus limites pessoais de forma apropriada. Procure criar o mundo do qual você gostaria de fazer parte, pois nesse momento você está protegido.»


.





quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Atributos da bruxa...



«Os atributos da bruxa são as características pelas quais a anciã se destaca (como mulher ou como arquétipo):


1 - As bruxas não se queixam. Aceitam que o que foi, foi e não pode ser mudado e o que interessa é daqui para frente. Não quer dizer que não expressem dor, mas não se lamentam, não se veem nem agem como vítimas.

2 - As bruxas são atrevidas, tem coragem de experimentar o novo, a buscar o não vivido, o não conhecido.

3 - As bruxas têm mão para as plantas, concreta e metaforicamente. “Plantam, regam e acompanham o crescimento” de plantas, pessoas, projetos... 

4 - As bruxas confiam nos pressentimentos, em sua intuição, honram sua sabedoria interna. 


5 - As bruxas meditam à sua maneira, cultivam um centro interno de silêncio e escuta, de prece e reconexão com o Sagrado. 


6 - As bruxas defendem com firmeza o que mais lhes importa, descobrem sua voz e tendem a tornar-se mais rebeldes e radicais com tudo que consideram errado no mundo. 


7 - As bruxas decidem o seu caminho com o coração, mesmo que esse caminho seja difícil. 


8 - As bruxas dizem a verdade com compaixão, mas dizem sempre a verdade, porque sabem que só a verdade cura e liberta. 


9 - As bruxas ouvem o seu corpo, não o veem como um objeto a ser aperfeiçoado, mas como um instrumento de prazer e auto conhecimento.


10 - As bruxas improvisam, agem com espontaneidade, fluem com a vida.


11 - As bruxas não imploram, não fazem NADA com a finalidade de serem aceitas.

12 - As bruxas riem juntas, riem de si e com isso nutrem um profundo senso de irmandade, porque é um riso que expressa o triunfo do espírito e da alma sobre aquilo que poderia tê-las destruído ou as convertido em mulheres amargas .


13 - As bruxas saboreiam o positivo da vida, sabem ter gratidão pela beleza da vida, mesmo que mesclada de sofrimentos.


Bolen, analista junguiana americana, fala que é a primeira vez na história, que as mulheres chegam na idade do início do envelhecimento, desfrutando oportunidades sociais, culturais e económicas como nenhuma outra geração de mulheres teve antes. Isso nos permite “redefinir”o que é uma mulher mais madura ou velha por nós mesmas. Uma definição diferente da feita pela cultura patriarcal que sempre menosprezou as mulheres mais velhas e que, no fundo também as temeu.»

Jean Shinoda Bolem

Brincando



Já contei que eu trabalhei em um centro espírita um zilhão de anos atrás?

Foi assim que eu comecei meu treino com manipulação energética... eu participava do que se chamava de um grupo de ponta, o que quer dizer que tínhamos um treinamento bem duro para aprender a mexer com energia... E que fazíamos coisas que outras casas espíritas fazem agora mas não faziam naquele tempo... Fomos até expulsos do Centro Espírita Catarinense por 'inovar' demais... saíamos das regras estabelecidas (minha cara isso, né.... risos). Tive sempre muita sorte com as pessoas que topo pelo meu caminho...

Eu era a mascote do grupo, adolescente ainda (e depois jovem adulta) enquanto o resto do pessoal que o compunha já era casado, muitos com filhos. Neste grupo era regra da casa que os membros que já fossem chegando e que não estivessem escalados para o trabalho com o público, sentassem nas laterais do salão e mantivessem a energia com alta vibração, doando e transmutando.

Uma cena bem bacana aconteceu nessa lida...

Era hábito meu trabalhar as energias fazendo brincadeiras... Visualizava um bloco de luz saindo do topo da minha cabeça e circulando pela sala de uma forma descontraida. Um dia em que eu estava especialmente feliz, sentei num cantinho na frente e imaginei as luzes saindo como se fossem fogos de artifício... fazendo cascatas e com as luzes caindo sobre as pessoas da plateia que esperavam os trabalhos começarem... Fazia isso de olhos fechados...

Foi quando escutei um riso de criança... Abri os olhos, continuando a fazer os exercícios energéticos, minha priminha  Maria Fernanda estava na minha frente, aplaudindo, olhando para cima (para o 'nada'), apontando e soltando gritinhos e gargalhadas. Maria é filha de uma outra prima que começou a carreira de mãe cedo e devia ter então uns 2 ou 3 anos, e tinha sido levada pela avó para receber um passe. Passei a mandar energia para lugares específicos então, e ela acompanhava com os olhos, super entretida... Foi o máximo! Foi uma das primeiras vezes que tive uma comprovação da existência real da energia...

Depois disso já tive várias outras comprovações, mas ainda acho muito bacana! E não paro de me surpreender com os efeitos que 'só' mexer com a energia corporal traz...




.







quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Traição: verdade ou ficção?

Resolvi sentar esses dias e pensar profundamente sobre esse tema...

Pra começar, esse é um termo usado tanto para infidelidade quanto para deslealdade, certo? (E qual dos dois você pensou primeiro?)

Eu achava que eu era uma mulher segura, resolvida, que não prestava muita atenção nesses atos, que não me afetava... Costumava pensar que se a pessoa trai, é muito mais um problema dela do que meu. E que ficar obcecado com traição e se roer de ciumes era perda de tempo.

Continuo não me vendo como uma mulher insegura, possessiva e ciumenta. Gosto de atenção e carinho, mas não preciso ser o centro da vida de quem está comigo. Não preciso ter 100% da respiração dele, do interesse dele... Até porque não tenho 100% de atenção para dar... Na minha vida multi, cheia de filhos, trabalho, amigos, cursos, aulas e interesses inclusive sobra pouco tempo e geralmente são eles que reclamam da minha pouca disponibilidade...

Portanto o cerne daquele pensamento persiste... Ainda acredito que quem trai está dizendo muito mais sobre si mesmo do que necessariamente sobre o relacionamento, ou sobre a outra pessoa. Não se trai porque o outro está chato, ou embarangou, ou se distanciou... Essas são explicações e justificativas, mas o motivo real, na minha opinião está dentro do (vou usar essa palavra terrível) traidor.

Mas por mais que tudo isso esteja claro pra mim, e eu seja relativamente calma sobre o assunto, quando chega a hora de vivenciar isso novamente, me dói...
É... e descubro que tenho mesmo e surpreendentemente essa dor dentro de mim... Cara, não é possível, isso deve ser atávico!! (risos)

Eu já fui traida (de infidelidade) algumas vezes na minha vida, dentro de namoros estabelecidos como (teoricamente) monogâmicos. Da forma que eu compreendo, não me senti menos amada por isso. Mas me senti abusada. É isso... traição para mim traduz amor abusivo... Nós tínhamos um trato e ele foi descumprido (e aí entra deslealdade...).

Abuso é um termo forte, né? E também é mais amplo...  dá tema para outro texto inteirinho...

Sem falar que nesses tempos de internet, ainda tem um plus...O daquelas pessoas que fazem terrorismo com a traição... escrevem recados horrorosos acusando sem provas, colocando toda a acidez da qual se sentem justificadas por não serem escolhidas e se sentirem mal amadas...
Inclusive me lembro de um passado não tão distante assim, em que tive um relacionamento enrolado, onde ele não queria se comprometer comigo e eu estava completamente apaixonada.... Dessas paixões 'ruim com ele, pior sem ele', que eu espero nuncaaaa mais sentir na vida...
Pois ele começou a namorar outra menina, e continuou a sair comigo... quando descobri, mandei um desses torpedos terríveis (me envergonho disso) e me arrependi quase antes da mensagem chegar no destinatário...
É... podemos ser cruéis quando estamos descontrolados... E sentir-se não amado pode descontrolar qualquer um...

Mas, tudo isso fala muito mais de posse e apego do que de amor... E relacionamentos deveriam falar de amor, não? Se conseguíssemos sair do medo de perder e do achismo que o outro nos pertence (e realmente não pertence!) será que a traição seria tão ruim assim? Nesse caso, traição pode não ter peso nenhum... Todos esses significados e resignificados, podem evaporar, sumir, implodirem de pura falta de alimento...

Pra mim, não é a traição em si que atrapalha...o que realmente pesa é a falta de profundidade que vem junto com ela...As mentiras que geram conversas cada vez mais rasas, cheias de vazios do que não se pode falar... Fica-se tão ocupado com a variedade que nem se dá conta do quanto sobrou pouco para o relacionamento. É isso, fica-se dividido. E o relacionamento íntegro, que é o que eu mais gosto nesses convívios, vai pelo ralo... Fica cheio de buracos... De falta de clareza...

Esses buracos ocupam um espaço imenso. Essa não é minha escolha.

E assim, volto aos textos.... meio zonza de reflexões, mas inteira (ou íntegra, hehe)

Samanta




.


terça-feira, 26 de agosto de 2014

Cenas do cotidiano...



Conversando com minha filha enquanto trocava de roupa pós banho:

-POis é... Quando eu crescer, eu vou adotar uma criança...

-Mesmo filha? Que bacana! Acho adoção uma coisa bem bonita!

-É, e além disso quando a gente tem filho de barriga, as tetas depois ficam caídas, né?


:p





.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Reflexão






foto by Léo Recski


Um tempo atrás (tempão), descobri o prazer de trocar ideias com outros blogueiros. Em especial com dois deles, ambos homens, que foram minha inspiração para meu próprio blog. Eu comentava os textos de ambos, eles comentavam os meus, tudo muito bacana, cordial, sensível e literario. Inspirador mesmo, ao menos para mim. Me permiti inclusive, depois de um certo tempo, como é do meu modo natural de ser, brincar com eles.

Um dia desse mesmo tempo, de repente minhas visualizações de página passaram de uma média entre 0 e 15 por dia para mais de 100... Isso durou uns 10 dias... Sempre variando entre 100 e 130 visualizações...

Fiquei surpresa e exultante!! Uau, vou virar escritora!! (risos)

E então, lá pelo décimo dia, quando abri o blog, vi 3 comentários aguardando moderação... Um era de um dos 'amigos' blogueiros dizendo que eu estava muito enganada, que eu havia entendido tudo errado e que era pra eu deletar os meus comentários do meu próprio blog (os que eu escrevia respondendo os deles, como respondo os de todos que escrevem....). Não entendi absolutamente nada... Então fui ler os outros dois comentários.... Eram da namorada dessa pessoa, e aí entendi.

O quanto podem ser neuróticas as relações humanas, não? Essa moça me xingava, dizendo que meus textos eram indecentes, que eu com a idade que tinha deveria ter vergonha de escrever assim, que eu estava descaradamente dando em cima do namorado dela, e que era pra eu deixar o guri dela em paz.
E com certeza era de fato um 'guri', porque homem nenhum se curvaria pra coisas assim...(ok, ok, desculpem o veneno, foi mais forte que eu!! hehe). Percebi que as mais de 100 visualizações, eram todas dela! Ela devia ficar vigiando meu blog a cada minuto! (e lá se foi meu sonho de fama....kkk)

Estava me lembrando disso porque agora que estou em um relacionamento realmente bacana, me pego às vezes com ciumes (e isso é quase inédito pra mim). Hoje compreendo um pouco mais a 'guria'... Se damos espaço pra uma coisa dessas, ela realmente cresce e vira monstro... Viramos reféns de nossas próprias fantasias malditas...

E se não damos um basta, qualquer relacionamento vira uma tortura... Nessas horas agradeço imeeeensamente cada ano dos meus 44, que me permitem conhecer os dentes afiados das minhas sombras um pouco mais. E entendo o quanto tudo o que me dói é meu, e não do outro. Surto só por uns minutinhos e sem consequências graves, pois me tranco no meu quarto (lógico, sem telefone e internet por perto) e só saio quando passa!! rssss

Fico me perguntando se Vinicius teria conseguido ser Vinicius se tivesse um relacionamento neurótico e vivesse nos tempos da internet...

E vamu que vamu!






.


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Mini cena...

Ontem, indo levar minha filha para a escola, li errado uma pixação... E achando engraçado, falei em voz alta no carro

'Sou linda'...

Minha filha fazendo uma de suas caretas impagáveis me questionou:

'hã? Mãe, quequeiiiisso??!'

'É um mantra Tita!'

'O que quer dizer mantra?'

'É uma coisa que a gente fica repetindo, repetindo, repetindo pra ver se vira verdade', eu disse, repetindo 'sou linda' muitas vezes, brincando...

'Mas tu não precisas disso... tu já és linda!'

(pausa para ficar emocionada)...'oinnnn, mesmo, filha?'

'É!'
'Tu precisas é de uma mantra pra emagrecer!!'

kkkkkkkkkkk






.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

... E começou!




E então o namorado vai visitar um amigo que tem um cantinho far west (juro que não entendo esses meninos - homens... hehe)... Ele tira uma foto vestido de cawboy, e diz que é o xerife. Eu digo que o apelido vai pegar, ele responde que se ele é o xerife, eu sou a estrela dele...

Agora nossos apelidos íntimos são 'estrela' e 'xerife'... :o

E eu ainda tenho a coragem de reclamar dos meus vizinhos que ficam se chamando melosamente de AMOOOOORRRRR pra lá e pra cá... hehe



P.S.- Quando postei isso no face, me disseram que o proximo passo são as vozes.... Ahhhhh não, VOZES não!!! rssss




.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

AVISO




Naum... eu naum estou ausente pq comecei a namorar...rssss... meu note bugou total, e estou me enrolando para comprar um novo (sim, estah na minha lista... mas ainda naum cheguei lah...). Estou sem cedilha e sem acentuacao... e naum tem jeito de escrever textos blogueiros assim, neh...


... entaum... daqui a pouco volto, cheia de novidades e textos mais melosos... kkk


bjbjbj




.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

PONTOS FRACOS - RECUPERAR A AUTO ESTIMA

 


Seus Pontos Fracos
(Dr. Wayne w. Dyer)


"Já parou pra pensar que você pode estar viciado no sentimento de tristeza, orgulho, medo... Que simplesmente você faz escolhas baseado na sua baixa-estima: no seu complexo de inferioridade? A relevância desse assunto se dá pelo fato de que VOCÊ e não OS OUTROS é o verdadeiro responsável pelas suas escolhas, quer sejam elas boas ou ruins. O fato é que sempre tomamos uma atitude baseados na emotividade do medo. Temos medo de tentar, pois fomos criados sob uma cultura do conformismo. Temos medo de SER pois, quem é, tem que assumir a responsabilidade de ser... Então te pergunto: quais são os seus pontos fracos? sentimento de culpa, medo do desconhecido, fuga das responsabilidades, dependência, viver no passado, sentir-se injustiçado, raiva, se auto-destruir... Quais são as fraquezas que te causam o reflexo do fracasso emocional, financeiro e social? Já pensou que você pode estar sendo prisioneiro de você mesmo, vivendo sob condições de humilhação, medo, angústia e isso tudo porque você cisma em uma autopreservação, cuja lei foi imposta a você sem uma avalição prévia do que VOCÊ realmente precisa para viver e não o que os outros querem e da forma que eles querem? Ou seja, temos que ter a aprovação dos outros, o tempo dos outros, a forma de vida dos outros. Não estou me referindo a vivermos fora da lei ou implantarmos uma "justiça com as próprias mãos". Vivemos em uma sociedade e como tal somos regidos por ela, sob leis, costumes, tradições... contanto que as mesmas nos deêm a justiça igualitária sob o regimento do respeito humanitário. Mas somos capazes de sermos únicos, com nossos pontos de vistas diferentes e de assumirmos as nossas responsabilidades: emocional, financeira, social. Refino-me aos nossos comportamentos perante a nós mesmos, as nossas ESCOLHAS! A errar e a se levantar, a gostar de si mesmo, a ser mais um realizador do que crítico, a se motivar pelo seu potencial de crescimento e não pela retificação dos seus erros. Você tem uma escolha: ou vive ou morre em vida. Assumir o comando de si próprio abandonando seus medos, suas frustações (onde muitas delas não passam de fantasias suas!) seus traumas. Você é o dono do seu destino. O seu presente é o reflexo do seu futuro onde o passado se faz enterrado. O presente é que é o teu guia. Somos bombardeados por propaganda, por vários outros meios de como temos que nos comportarmos socialmente; desde a roupa, perfumes até o nosso único meio de vida: a mente! A nossa mente é a nossa vida em espirito, alma, essência. É a força motriz, é a geradora de energia, a fonte de nossas riquezas. E é com ela que podemos nos disciplinarmos de novo, reeducarmos, para atingir as nossas realizações, nossas metas. Lembre-se: A realidade imita a palavra."



.

Renascimento...








"Na tradição judaica, o sexo é algo sagrado quando acompanhado pela palavra. Nesta tradição há uma passagem do sexo à palavra. Quando se tem uma relação sexual com alguém a quem não se dirige a palavra, esta relação não é humana. Falta a palavra e é a palavra que dá o sentido. Que dá o sentido a este abraço. Para nossa vida prática, esta é uma indicação interessante.

Na tradição cristã, chama-se sacramento a um gesto que uma palavra acompanha. O sexo pode tornar-se um sacramento se é acompanhado por uma palavra de ternura, por uma palavra de amor. Se é acompanhado pelo coração e se o coração é acompanhado pela inteligência. Neste momento, o sexo se torna um ato realmente humano.” (p. 84)
in: Leloup, O Corpo e Seus Símbolos
Nos últimos dias eu ando lendo "O sexo e a mulher madura" de Gail Sheehy. O subtítulo é 'em busca das paixões da vida'. Sugestivo, né? Ainda estou no começo, mas já me tocou profundamente. Fala de entusiasmo. Fala do lado bom da intensidade, fala de não acreditarmos na envelhecimento como aquela coisa chata que não deveria existir.

A autora diz que existem três caminhos para mantermos a paixão e a alegria de viver depois dos quarenta e muitos... O primeiro é a revitalização sexual (um tal de renascimento romântico, pelo qual eu acho que ando passando... risos). O segundo é encontrar algo que se adore fazer... encontrar um novo sonho..."é na realidade um novo conceito de si mesma no mundo, um conceito que venha a gerar entusiasmo e compromisso com o futuro" (pag 67). O terceiro é encontrar um novo caminho para a espiritualidade.

Sei não, mas desconfio que ando me encaminhando para os três...

Prazerosamente ocupada com as novidades ...

Samanta.




.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Lembranças




foto by Guisela hilbert

Sempre que esfria desse tanto, me lembro de uma cena de alguns anos atrás...

... era o primeiro inverno de Breno já sabendo falar. Depois de um verão em que a (quase) única peça de roupa que ele usou foi fralda, de repente deu uma dessas esfriadas típicas aqui de Florianópolis, dia congelante.
Na hora de tomar banho, Breno que não sabia o que era frio, saiu da água quentinha, arregalou os olhos e olhando pra mim soltou 'aiiii mamãe, tá doendo, tá doendo!!'

rsss.... tadiiinhu do bichinhuuu!! rssss


foto by Guisela Hilbert

sábado, 31 de maio de 2014

Momento

 
 
Entre querida e atrevida
O que uma mulher pode ser?
Um pé lá e outro cá,
distraída
tropecei nesse dilema...
Uma pitada de atrevimento
combina com o momento,
Mas em mim está atada
grudada e sacramentada
Essa criatura benquista
...querida...
Sempre tentando ser do bem
e numa vibe meio Zen
moleca de um tanto
vaidade jogada no canto
ou exaltada
pelo olhar do homem que quero...
Me sentindo amada
no meu íntimo sincero
sou as duas!
Não tenho que escolher é nada....
 
 
 
 
foto by Mistérios da Alma

 

...suspiro...

Começar vida nova dá um trabaaalho.... Tem que prestar atenção a tudo que é hábito que não queremos levar ... Prestar atenção sem dar ênfase, porque senão acaba levando mesmo assim, de tanto que foge do negócio...
Tem que acreditar que ainda está em tempo. Que ainda não estamos velhas demais para isso.
Tem que fazer uma listinha de coisas que gostamos em nós e botar na coluna dos 'valores inegociáveis'.
E tem que conhecer bem aquelas atitudes habituais que nos levam pra baixo... e ficar beeemmm atenta a elas.
Tem que pedir ajuda. Porque se contamos só com o que já sabemos e o que já experienciamos, o diferente não vai ficar lá muito diferente...
Tem que apostar na "capacidade de suportar uma grande dose de incerteza"*
E daí tem que pagar o preço.


A história da minha vida:

Sempre quero mais do que o possível... continuo querendo o improvável que acontece.


foto by Guisela Hilbert
 
 
 
 
*http://nomadesdigitais.com/coisas-que-nunca-te-disseram-sobre-a-zona-de-conforto-e-como-saber-se-voce-esta-preso-nela/

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Historinha...




Minha filha ganhou massinha de páscoa, da dinda... e quando veio pra minha casa, trouxe a massinha com o firme propósito de brincarmos juntas... Eu adorava brincar disso quando era pequena, e quando sentei pra brincar com ela, acabamos refazendo as 'casinhas' que eu fazia... Com a diferença que ela reproduziu a nossa família (mas com um boneco do sexo masculino hipotético a mais... tipo 'meu marido')....:p

Quando fomos dormir, Tita não quis desmanchar a casinha, e guardou tudo montadinho... no outro dia de manhã ela me contou:

´'aí mãe, deixei eles todos em cima da cama da mãe (de massinha), porque , sabe aquelas horas de conversas bem legais que temos eu tu e o mano aqui na tua cama? E queria que eles tivessem a mesma coisa... Adoro essas conversas de família!"
 
Fiquei muito muito feliz com isso... Quando eu estou bem cansada, eu puxo eles pra minha cama mesmo, e ficamos ali só conversando. Então um momento que poderia ser de stress se transforma em um momento bom.. A lembrança que minha filha tem, não é a de que a mãe está cansada, e sim de que existe um lugar/momento de aconchego gostoso, é uma coisa que ela aguarda com felicidade!

Confesso... Fiquei tão orgulhosa de mim!! =)






.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Mini cenas de um cotidiano divertido




Ontem fui pegar minha filhota no colégio e depois passamos, eu Ziba e Tita, na farmácia. Pois é, e no meio do caminho havia uma balança, havia uma balança no meio do caminho...
Enquanto eu comprava o que precisava, os dois se pesaram, e eu me escapei de fininho...

os dois: -Mãeeeee, vem aqui, te pesar também!

eu (dramatizando, ou seja, balançando a cabeça de um lado pro outro, de olhos fechados, com cara de sofredora) : -não, não, não, nãoooooooooooo!!!

os dois: - Vem já mãe, você precisa saber quanto está pesando pra não roubar mais nosso chocolate!
(Porque lógico que eu contei do episódio no mercado pra eles...)

E iniciou a cena cômica, dos dois me empurrando pra balança, e eu resistindo e fazendo cena...

eu: - Tá bom, tá bom, eu vou, pode parar de empurrar!

No minuto que eles param de me empurrar, virei e sai correndo, fugindo...

Ziba (dando a volta, com as duas mãos na cabeça e cara de assustado): - CUIDADO, GORDINHA CORRENDO!!!

rs... ri tanto, que fui parar na balança sem maiores reclamações... rs






*Cena do mercado:

Ai, ai... a gente realmente tem certeza que envelheceu quando se pega batendo um papão com o caixa do mercado, enquanto ele passa todos os chocolates das crianças que a gente foi correndo repor, porque comeu durante o feriadão que elas passaram com o pai.... hahaha...
.


Inspirador!



"(...) muito têm uma visão de estilo e beleza que está ligada aos corpos mais jovens e andróginos.
Sua ideia de beleza, por assim dizer, é sem curvas, sem rugas, sem carne ou sem marcas do tempo. Sem humanidade."
(...)
"Se não se pode nem comer ou envelhecer, qual é a liberdade que estamos propondo para essas mulheres?

É paradoxal que o século 21, quando as mulheres têm mais direitos do que nunca, seja o século onde prevaleça a ideia de que, para ser bela, deve-se ter um determinado tipo de corpo que não o seu próprio e, além disso, um tipo que requer privação de alimentos."
(...)
"Numa iniciativa de autorregulação inédita no Chile, nos comprometemos em nossas páginas editoriais a contratar modelos maiores de 18 anos e com um índice de massa corporal acima de 18,5, que é o estabelecido internacionalmente como um peso normal, certificado por um médico; a não usar o Photoshop para alterar a imagem real de uma pessoa; e a promover a reflexão sobre a imagem da mulher nos meios de comunicação, por meio de um seminário anual e fóruns com mulheres líderes nos meios de comunicação de nosso país.

Foi a nossa maneira de resolver essas contradições entre o discurso a favor da mulher e certas práticas da fotografia de moda e beleza."
(...)
"A principal dificuldade é cultural: é preciso pensar as reportagens por outra lógica e especialmente romper com a ideia de que o corpo mais bonito é magro e jovem.

Desconstruir de certa forma a própria ideia do que é belo e dar a ela um novo significado, de acordo com a realidade chilena. E também evitar o tom de regra aos conselhos de beleza: fugir da armadilha de dizer que as mulheres "devem" consumir certas coisas para "serem" aceitas."
(...)
"
Convidaremos a uma reflexão sobre as mulheres e sua representação nos meios de comunicação, não só nos jornais e nas revistas, mas também na televisão, no cinema e outros.

Sabemos que é só o começo, mas isso nos enche de esperança de que seja possível ajudar para que nossas filhas deixem de sonhar em ser bonecas quando crescerem e aceitem-se como são." (Paula Escobar Chavarria)

(*) A jornalista Paula Escobar Chavarría é editora de revistas do El Mercurio e autora de três livros. Em 2006, foi eleita uma das 100 mulheres líderes do Chile e nomeada Jovem Líder Global pelo Fórum Econômico Mundial



http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/04/140421_revista_chile_photoshop_rb.shtml?ocid=socialflow_twitter


.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Mini cena do cotidiano

-Mãe, tu me ensina a cozinhar?
-Claro! Agora estou ensinando teu irmão, e quando chegar a tua vez, te ensino também...
-Tá, porque tu és a melhor cozinheira do mundo!
-Ixi... mesmo, Tita?
-Tu não te achas uma boa cozinheira?
-Humm... mais ou menos..
-É, tu só não cozinha bem quando estás apaixonada. Então não podes mais te apaixonar!
-Ahhhh, mas se apaixonar é tãoooo bom...
-Então fazemos assim: tu podes te apaixonar, mas não podes ficar sem noção... Senão tua comida fica muuuuuito ruim... Combinado?


... hehe... ensinei direitinho ou não?? ... rs


*Filhota querida do meu coração... essa eu coloquei no papel pra você ler daqui a pouquinho, quando for a sua vez de se apaixonar... :)






.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

 
 
 
Muitas pessoas me dizem, ao ver esse filme, que ela se parece comigo... Acho que parece mesmo...
 
 

quarta-feira, 16 de abril de 2014

(( CANALIZAÇÃO ))

"Muitos de vocês tiveram relacionamentos amorosos difíceis, principalmente antes de tomarem seu caminho de iluminação.

Na verdade, esses relacionamentos amorosos podem frequentemente ser catalisadores para seu cresciment
o espiritual.

É bastante comum as pessoas ativamente saírem de relacionamentos quando elas decidem adotar o crescimento e a cura para si.

Abrir-se novamente para relacionamentos após isso pode ser uma perspectiva assustadora.

Vocês se sentem mais equilibrados e saudáveis, mas vocês podem se sentir inseguros de como abordar relacionamentos a partir desse novo espaço de autenticidade.

Vocês também podem se perguntar se estão curados o bastante para atrair experiências de relacionamento s mais saudáveis para si.

Queridos, seus relacionamentos pré-despertar se deram baseados em seus traumas mútuos.

Vocês se uniram para deixar um ao outro atento ao que vocês desejavam curar e então evoluir.

Era lhes espelhado onde vocês estavam fora de equilíbrio consigo e com os outros.

Agora que vocês tomaram um tempo e aceitaram encontrar esse equilíbrio mais saudável para vocês, seus relacionamentos devem refletir isso.

Agora vocês experienciarão relacionamentos baseados em sua inteireza e autenticidade mútuas.

Vocês entendem?

Não tenham medo de amar!

É de sua natureza querer se conectar com outros e expressar sua própria divindade através dessa expressão de amor e vê-la refletida de volta para vocês.

Vocês não são impotentes naquilo que vocês experienciam em seus relacionamentos.

Desde que vocês venham de um espaço de amor-próprio, honra, santidade e poder autêntico, seus novos parceiros somente refletirão isso."

Arcanjo Gabriel
 
Arcanjo Gabriel por Shelley Young
10 de Abril, 2014  

terça-feira, 15 de abril de 2014

..no meio...



"À medida que envelheço, naturalmente fico resolvido em relação a isso. Você abre a geladeira e pode preparar uma boa - na verdade, até uma deliciosa - refeição com as sobras. Tudo que resta ali são uma maçã, uma cebola, queijo e ovos, mas não dá para se queixar. Precisa se virar com o que tem. À medida que envelhece você aprende até mesmo a ser feliz com o que tem. Essa é uma das poucas vantagens de envelhecer."
(Haruki Murakami)

Tenho uma amiga (o meu guru/astrólogo/amigo/professor/cliente* Sandesh chamaria ela de 'família', com sotaque à lá Don Corleone... rs) que chamou essa habilidade de ser feliz com o que se tem de conformismo... Eu acho que está mais para sabedoria...
Ao menos ela pareceu pra mim, que não a via há uns anos, mais feliz do que já a havia visto antes...

Sempre briguei com a ideia de que o equilíbrio emocional passava por não se emocionar. Nunca me pareceu certo o pensamento de não se poder ser escandalosamente feliz porque o contraponto que viria na sequência seria exatamente o oposto... absurdamente infeliz. Apesar disso dar certo no gráfico, um mundo emocional em linha reta não me parece equilibrado, e sim morto, ou reprimido...
Me parece que os picos de felicidade ajudam, mesmo que sejam seguidos de outros de infelicidade... Mas também não acredito que um puxe necessariamente o outro...

De qualquer forma, entre um pensamento e outro, há sim, um meio termo.. Se a gente aprende a ser feliz com o que tem, mesmo que seja um exercício diário, a gente aprende também a não cair tanto, mesmo que a vida não esteja mega bacana naquele momento. E, se a gente já experimentou a felicidade escandalosa, é mais fácil da gente recriar esses momentos, certo?

...Pra mim faz sentido...

 
 
 
 
 
 
 
*Pois é... esse tudo-junto-e-misturado é uma tendência na minha vida, não só no blog... hehehe 

segunda-feira, 14 de abril de 2014








Ri tanto hoje, que acabei fazendo as pazes com meu sapo interior...


 
Ô mô quiriiiiidu!! rssssss
 
 
 
(E vocês que ainda me lêem, heim!! rsssss)
 
.

domingo, 13 de abril de 2014

E o passado passa...



- Ei! Até que enfim te encontro on! Por que você nunca está quando eu estou?
-Hummm... falta de sintonia... acontece!
-É... sempre! rs
-rs
-E o samba, tem ido?
-iiii, não, estou sossegada, trabalhando muito... Quando saio é em casa de amigos, grupo pequeno...
-humpf, sei.... sei.... casa de amigos.... sei.
-Pois é... Bom falar contigo! Mas tenho que ir... Pena que foi pouquinho... saudades!


... Nem preciso dizer que meus joelhinhos tremeram, né... Mas foi estranho. Percebi que de verdade verdadeira mesmo nem estava com saudades... as palavras saíram pelo hábito, mas ecoaram vazias... Não deu vontade de alongar o papo, não deu vontade de reencontrar. Tipo, nada mudou, né? Ele é fechado, o papo continuou raso, não falou nada demais, não estava acrescentando nada que já não tivéssemos falado uma dúzia de outras vezes... Conversas que não revelam de vez em outra são boas... leves... Mas sempre contornar barreiras invisíveis, acaba cansando.... cansou!... passou...




Sabichh? Bejei, bejei, o istepô do sapo não trasformô, dei-lhe um pipoco, rapariga!! hahaha
.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Um tanto de elucubrações



O quanto que a gente muda em 24 anos?

De repente um convite e esse mundo internauticamente ligado nos permite reencontrar figuras momentaneamente (ou não) esquecidas no espaço-tempo... E não mais que mais, estamos conversando com velhos-novos amigos (ou talvez novos-velhos amigos) assuntos inimagináveis naquela época...

Creio que toda pessoa que se trabalha internamente e se modifica, leva a mudança em si e a espalha... E nessa dança de mudanças acaba encontrando outras afinidades no mesmo grupo de pessoas. Ahhmmm, pra ser honesta às vezes as afinidades simplesmente se confirmam... Mas entenderam o espírito da coisa, né?

Olhando e imaginando, o que será que aconteceria se nos colocassem novamente numa mesma sala?  Por enquanto as relações (ou talvez só a maioria delas) reestabelecidas ainda são só virtuais, mas será que sentirei as mesmas antipatias? Será que terei os mesmos amigos?
Tinha gente que me fazia encolher cada vez que falava e que hoje achei simpática, quase doce...

Então, também é fato que naquela época eu era bem insegura e qualquer comentário mais azedo já me feria bastante. E além disso, como bem me lembrou um amigo redescoberto exatamente dessa época, "Toda pessoa tem múltiplas dimensões, né? Não existe ninguém apenas bom ou mau (generalizando um pouco, né? Há casos de maldades ou bondade personificadas em um ser...). Muitas vezes focalizamos nosso olhar em apenas um aspecto... E pronto! Já enquadramos aquela pessoa!!! As vezes vemos nossos defeitos projetados em uma pessoa e já tratamos de afasta-la... Tudo isso!"
 ...É! tuuudo isso!

Encontro pessoas que não me chamavam atenção na faculdade e que hoje me parecem bem mais interessantes... E o contrário disso também vale. Pessoas que brilhavam (ao menos ao meu olhar) e que agora estão apagadas...
As afinidades que pareciam ser tão fortes, a vida levou (cruuuzes, agora eu forcei no clichê, heim!! hahaha)... a culpa deve ser da música de fundo tocando na minha cabeça... Não sei se meu olhar mudou tanto assim, mas com certeza minha cara de pau aumentou e escancaro mais minha breguice (rs)...

Sim, me vejo com os conceitos mudados, mas também vejo o quanto esses anos nos melhoraram... Nostalgia? Será?

Mesmo assim sendo, me reconheço pensando no quanto, apesar das lembranças gostosas da facul, eu adoro ter meus quarenta e tantos anos...  E que venham mais outros tantos, sem medo das lembranças, nem das mudanças!


foto by Carlos Alberto Silva

.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Passeios

Esses dias atrás quase tive uma apoplexia no ônibus...

Eu trabalho e moro no mesmo bairro e tenho carro, portanto quese não uso o transporte público... Mas quando me vejo obrigada a ir ao centro de Florianópolis, tento me programar para deixar o carro no terminal do bairro e ir de ônibus. Em função da ecologia, diminuir os poluentes do ar e toda essa coisarada em que acredito firmemente.

Nesse dia específico, me demorei mais do que o previsto e acabei voltando para meu bairro em horário de pico. Ônibus lotados, filas imensas e tudo o mais (urg). Esperei mais na fila para poder pegar um lugar sentada, e quando finalmente entrei e sentei, na sequência entra uma senhorinha, daquelas magrinhas, enrugadas, que nem levantam os pés direito... daquelas que  parece que vão quebrar, sabe? ... Obviamente levantei para ceder o lugar, mas o mocinho ao meu lado levantou também, dizendo 'ô senhora, pode ficar sentada, eu levanto' (é, porque agora eu sou uma senhoooora... kkk), daí que fiquei sentada ao lado da mulher.

Enfim, a gente sabe que envelheceu quando puxa papo com quem está perto (risos) e comecei a conversar com a velhinha. Papo vai, papo vem (tinha fila, o percurso demorou mais) descobri que ela era aposentada, que não tinha ido ao médico, que não tinha filhos no centro, e comecei a me perguntar por que ela estava em um ônibus tão lotado... Ela me respondeu:

-Olha minha filha, eu só fui passear. Gosto de dar uma voltinha e ver gente... Podia ter voltado antes, mas fiquei para pegar o ônibus lotado. Tenho a maior satisfação de esperar todo mundo sentar e depois entrar pra obrigar alguém a levantar e me ceder o lugar!

... ainda bem que quando ela me falou isso já estávamos chegando, e não deu tempo de eu recuperar minha fala antes dela descer, porque eu ia passar por malcriada! E quando o ônibus chegou, lá se foi ela, levantando bemmmm os pés, parecendo bem menos frágil do que quando entrou...

!!!!!!

Pode isso???




.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Banhos



... bem básico, nem tudo eu concordo, e alguns eu não experimentei, então não sei... Mas tem bastante coisa bem legal e bem 'usável'...


http://corpoinconsciencia.com/2013/10/07/banhos-ervas-e-bem-estar/



Sempre que vou usar plantas para qualquer coisa, 'rezo' a planta antes.. ou seja, converso com ela, pedindo para ativar ao máximo seus poderes de cura, e contando o objetivo de eu a(s) estar usando. Alimento sua energia para que ela possa alimentar mais a minha depois. E se uso plantas secas, coloco de molho uma meia hora antes, fazendo a mesma coisa, para que ela hidrate um pouco antes de ser usada...

Nunca fez? Experimenta, você pode se surpreender... :)



.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Filosofia da paixão... conceitos.

Texto by Samanta Hilbert e Elias Soares




- Que o amor (ou paixão, ainda não diferenciei o conceito, aliás admiro quem o tenha feito) quando chega balança as estruturas rompendo tudo que achávamos estável, não tenho dúvidas!

-hummm... eu tenho essas dúvidas! Amor não era pra chegar devagar e ir trazendo mudanças aos pouquinhos? Não era mais pra solidificar do que destruir?

-Pode até ser... Mas o meu conceito de amor ou paixão - olhando pro passado - se baseia no desfecho: houve compreensão, diálogo, respeito pelo tempo vivido, pela comunhão? Se não, há uma grande chance de ter sido apenas entusiasmo, muito confundido com amor e paixão.

-Então você pensa que o amor só poderia ser reconhecido retroativamente... concorda com Roberto Freire, que diz que "Do amor só se pode fazer a necrópsia jamais a biópsia"...

-Mas a questão pra mim é justamente... amor, paixão, entusiasmo...e até só encantamento, importa mesmo definir?

-A definição fica justamente no que restou; na sensação que deixou: se o sentimento ainda reside num suspiro, numa brisa... Se nossa alma acorda gritando de madrugada cada vez que sonhamos com aquela pessoa deixando a terrível e saudosista sensação de que era ela com que gostaríamos de passar o resto de nossa vida, pode ser amor! Não acredito que o entusiasmo ou a paixão tenham esse poder.

-Pode ser amor mesmo quando não deixa a sensação de que gostaríamos de passar o resto da vida com a pessoa... Não acredito em um único amor na vida... Pra mim a vida é feita de uma colcha de retalhos de amores... Cada amor faz a gente crescer um pouco... E, se crescemos para a mesma direção, continuamos com a mesma pessoa... se crescemos para direções diferentes, então, mesmo que ainda haja amor, segue-se nesse caminho que acaba afastando... Não quer dizer que não foi amor, quer simplesmente dizer que já aprendemos o que tínhamos que aprender com aquele pessoa... (minha opinião).

-Hoje mesmo estava conversando com senhor que está há 36 anos casado. Dizia que na época dele se casavam por honra, o amor vinha depois, se não vinha, se apegavam mediante o companheirismo. Até porque uma separação naquele tempo significava desonra e a mulher tinha um peso infinitamente maior.
-Bom, pra ser honesta, pode ser que eu pense assim porque nessa altura da vida já não dá mais pra eu ter um só amor (risos). Mas se eu pudesse voltar atrás e escolher novamente, creio que escolheria a colcha de retalhos novamente. De preferência com um retalhão maior (bem grande) no final.

-Hoje usamos (inclusive aprisionamos) a energia do amor em diferentes relacionamentos. Não sei qual atitude é menos destruidora!

-Pra mim amor é um sentimento grande demais pra ser canalizado para um só ser, em toda a vida... Não que eu queira relacionamentos superficiais, ou promíscuos, muito pelo contrário... Mas quero relações de união, e não de fusão... O peso que canalizar toda nossa expectativa de amor, afeto, carinho em um só ser, é simplesmente grande demais...

-Pode dizer que sou carente, se você quiser... Mas o tanto de amor que eu tenho pra dar, não creio que uma só pessoa consiga receber... E ao mesmo tempo, gosto da liberdade de ser eu mesma... Sendo que o primeiro amor da minha vida não vai receber mais do que o último... Amor é uma coisa que não se gasta... pelo contrário, só aumenta a medida que vamos agregando mais elementos ao nosso universo individual... Talvez, para que eu consiga um amor mais duradouro, eu procure uma pessoa que seja capaz e disposto a crescer no amor comigo...
 
-Você gostaria de ter tido (ou ainda ter, caso olhe para o passado e não veja nenhum amor nele) um só amor na vida? 'O' amor?

-Olho para trás e não vi alguém disposto a crescer junto no amor. Alguém com mente e coração abertos a fim de dividir sonhos, mistérios, alegrias e frustrações. Alguém para atravessar as estações do ano. Rir com a idade avançada e do corpo despedaçando... (Essa última frase me recordo do filme Amor Além Da Vida, dita por Robin Williams.)

-... e está a procura disso?

-Não estou à procura, pois expectativas geram frustrações. Deixo que as coisas aconteçam naturalmente, apesar de acreditar que, como diria Paulo Coelho, quando partimos em busca do amor, ele também parte ao nosso encontro. E nos salva...



P.S. - Já disse alguma vez que adoro ter amigos filosofentos? :)



.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Texto longo e muito bom...

Li esse texto faz algum tempo... Sobre o mundo emocional feminino e o desempoderamento disso pela cultura atual... O original está aqui:

http://papodehomem.com.br/porque-as-mulheres-nao-estao-loucas/

 mas também está copiado abaixo...




"Você é tão sensível. Tão emocional. Tão defensiva. Você está exagerando. Calma. Relaxe. Pare de surtar! Você é louca! Eu estava só brincando, você não tem senso de humor? Você é tão dramática. Deixa pra lá de uma vez!

Soa familiar?

Se você é uma mulher, provavelmente sim.
Você alguma vez escuta esse tipo de comentário de seu marido, parceiro, chefe, amigos, colegas ou parentes após expressar frustração, tristeza ou raiva sobre algo que eles disseram ou fizeram?
Quando alguém diz essas coisas a você, não é um exemplo de comportamento sem consideração. Quando seu marido aparece meia hora atrasado para o jantar sem avisar – isso é desconsideração. Uma observação com o propósito de calar você – como, “Relaxa, está exagerando” – logo após você apontar o comportamento ruim de alguém é manipulação emocional, pura e simples.
E é esse o tipo de manipulação emocional que alimenta uma epidemia em nosso país, uma epidemia que define as mulheres como loucas, irracionais, exageradamente sensíveis e confusas. Essa epidemia ajuda a alimentar a ideia de que as menores provocações fazem com que as mulheres libertem suas (loucas) emoções. Isso é falso e injusto. Acho que é hora de separar o comportamento sem consideração de manipulação emocional e começarmos a usar uma palavra fora de nosso vocabulário usual.
Quero introduzir um útil temo para identificar essas reações: “gaslaitear“.
(pequeno adendo do editor: “gaslaitear” foi uma adaptação do termo gaslighting para o português, para facilitar a compreensão do texto)
Gaslaitear é um termo usado com frequência por profissionais da área de saúde mental (não sou um deles) para descrever comportamento manipulador usado para induzir pessoas a pensarem que suas reações são tão insanas que só podem estar malucas.
O termo vem do filme de 1944 da MGM, “Gaslight“, estrelando Ingrid Bergman. O marido de Bergman no filme, interpretado por Charles Boyer, quer tomar sua fortuna. Ele se dá conta de que pode conseguir isso fazendo com que ela seja considerada insana e enviada para uma instituição mental. Para tanto, ele intencionalmente prepara as lâmpadas de gás (no inglês, “gaslights”, vindo daí o nome do filme) de sua casa para ligarem e desligarem alternadamente.
E toda vez que Ingrid reage a isso, ele diz a ela que está vendo coisas.

Nesse contexto, uma pessoa gaslaiteadora é alguém que apresenta informação falsa para alterar a percepção da vítima sobre si mesma.
Hoje, quando o termo é usado, usualmente significa que o perpetrador usou expressões como, “Você é tão estúpida” ou “Ninguém jamais vai te querer” para a vítima.
Essa é uma forma intencional e premeditada de gaslaitear, como as ações do personagem de Charles Boyer no filme Gaslight, no qual ele estrategicamente age para fazer com que sua esposa acredite estar confusa.
A forma de gaslaitear que estou apontando nem sempre é premeditada ou intencional, o que a torna pior, pois significa que todos nós, especialmente as mulheres, já tiveram que lidar com isso em algum momento.
Aqueles que gaslaiteaim criam reações – seja raiva, frustração, tristeza – na pessoa com quem estão interagindo. Então, quando essa pessoa reage, o gaslaiteador a faz sentir desconfortável e insegura por agir como se seus sentimentos fossem irracionais ou anormais.
* * *
Minha amiga Anna (todos os nomes trocados por questão de privacidade, claro) é casada com um homem que sente a necessidade de fazer observações não solicitadas e aleatórias sobre seu peso.
Sempre que ela fica brava ou frustrada com seus comentários insensíveis, ele responde da mesma maneira defensiva, “Você é tão sensível, estou só brincando”.
Minha amiga Abbie trabalha para um homem que, quase todos os dias, acha um jeito de criticá-la, assim como a qualidade de seu trabalho. Observações como “Você não consegue fazer algo direito?” ou “Por que fui te contratar?” são comuns para ela. Seu chefe não tem dificuldade em demitir pessoas (o que faz regularmente), então seria difícil pensar, baseado nesses comentários, que Abbie trabalha pra ele há seis anos.
Mas toda vez que ela se posiciona e diz “Não me ajuda em nada quando você diz essas coisas”, ela recebe a mesma resposta:

“Relaxa, você está exagerando.”
É muito mais fácil manipular emocionalmente alguém que foi condicionado por nossa sociedade para tal. Nós continuamos a impor isso sobre as mulheres pelo simples fato de que elas não recusam nossos fardos. É a covardice suprema.
Abbie pensa que seu chefe está apenas sendo um babaca nesses momentos, mas a verdade é que ele está fazendo esses comentários para induzí-la a achar que suas reações não fazem sentido. E é exatamente esse tipo de manipulação que a faz sentir culpada por ser sensível e, como resultado, se recusar a deixar seu emprego.
Mas gaslaitear pode ser tão simples quanto alguém sorrindo e dizendo, “Você é tão sensível”, para outra pessoa. Tal comentário pode soar inócuo, mas naquele contexto a pessoa está emitindo um julgamento sobre como a outra deveria se sentir.
Mesmo que lidar com gaslaitear não seja uma verdade universal para todas as mulheres, nós certamente conhecemos muitas delas que enfrentam isso no trabalho, em casa ou em seus relacionamentos.
E o ato de gaslaitear não afeta só mulheres inseguras. Até mesmo mulheres assertivas e confiantes estão vulneráveis. Por que?
Porque as mulheres suportam o peso da nossa neurose. É muito mais fácil para nós colocar nossos fardos emocionais nos ombros de nossas esposas, amigas, namoradas e empregadas, do que é impô-los nos ombros dos homens.
Quer gaslaitear seja consciente ou não, produz o mesmo resultado: torna algumas mulheres emocionalmente mudas.
Essas mulheres não conseguem expressar com clareza para seus esposos que o que é dito ou feito a elas as machuca. Elas não conseguem dizer a seus chefes que esse comportamento é desrespeitoso e as impede de trabalhar melhor. Elas não conseguem dizer a seus parentes que, quando eles são críticos, estão fazendo mais mal do que bem.
Quando essas mulheres recebem qualquer tipo de reprimenda por suas reações, tendem a deixar passar, pensando, “Esqueça, tá tudo bem.”

Esse “esqueça” não significa apenas deixar um pensamento de lado, é ignorar a si mesma. Me parte o coração.
Não é de se admirar que algumas mulheres sejam inconscientemente passivas agressivas ao expressarem raiva, tristeza ou frustração. Por anos, têm se sujeitado a tanto abuso que nem conseguem mais se expressar de um modo que seja autêntico para elas.
Elas dizem “sinto muito” antes de darem sua opinião. Em um email ou mensagem de texto, colocam uma carinha feliz ao lado de uma questão ou preocupação séria, de modo a reduzir o impacto de expressarem seus verdadeiros sentimentos.
Você sabe como é: “Você está atrasado :) ”
Essas são as mesmas mulheres que seguem em relacionamentos dos quais deveriam sair, que não seguem seus sonhos, que desistem da vida que gostariam de viver.

Desde que embarquei nessa auto-exploração feminista na minha vida e nas vidas das mulheres que conheço, esse conceito das mulheres como “loucas” tem de fato emergido como uma séria questão na sociedade e igualmente uma grande frustração para as mulheres em minha vida, de modo geral.
Desde o modo com que as mulheres são retratadas em reality shows a como nós condicionamos meninos e meninas a verem as mulheres, acabamos aceitando a ideia de que as mulheres são desequilibradas, indivíduos irracionais, especialmente em momentos de raiva e frustração.
Outro dia mesmo, em um vôo de São Francisco para Los Angeles, uma aeromoça que acabou me reconhecendo de outras viagens perguntou qual era minha profissão. Quando disse a ela que escrevo principalmente sobre mulheres, ela logo riu e perguntou, “Oh, sobre como somos malucas?”.
Sua reação instintiva ao meu trabalho me deixou um bocado deprimido. Apesar de ter respondido como uma brincadeira, a pergunta dela não deixa de apontar um padrão sexista que atravessa todas as facetas da sociedade, sobre como homens veem as mulheres, o que impacta enormente como as mulheres enxergam a si mesmas.
Até onde sei, a epidemia de gaslaitear é parte da luta contra os obstáculos da desigualdade que as mulheres enfrentam. Gaslaitear rouba sua ferramenta mais forte: sua voz. Isso é algo que fazemos com elas todos dias, de diferentes modos.
Não acho que essa ideia de que as mulheres são “loucas” está baseada em algum tipo de conspiração massiva. Na verdade, acredito que está conectada à lenta e firme batida das mulheres sendo minadas e postas de lado, diariamente. E gaslaitear é uma das muitas razões pelas quais estamos lidando com essa construção pública das mulheres como “loucas”.
Reconheço ter gaslaiteado minhas amigas no passado (mas nunca os amigos – surpresa, surpresa). É vergonhoso, mas fico feliz em ter me dado conta disso e cessado de agir dessa maneira.
Mesmo tomando responsabilidade por meus atos, acredito sim que, junto com outros homens, sou um produto de nosso condicionamento. E que ele nos dificulta admitir culpa e expor qualquer tipo de emoção.
Quando somos desencorajados de expressar nossas emoções em nossa infância e adolescência, isso faz com que muitos de nós sigam firmes em sua recusa de expressar arrependimento quando vemos alguém sofrendo por conta de nossas ações.

Quando estava escrevendo esse artigo, me lembrei de uma de minhas falas favoritas de Gloria Steinem:
“O primeiro problema para todos nós, homens e mulheres, não é aprender; mas sim desaprender.”
Então, para muitos de nós, o assunto é primeiro desaprender como usar essas lâmpadas de gás (referência à origem do termo gaslighting/gaslaitear) e entender os sentimentos, opiniões e posições das mulheres em nossas vidas.
Pois a questão de gaslaitear não seria, em última instância, sobre nosso condicionamento em acreditar que as opiniões das mulheres não têm tanto peso quanto as nossas? Que o que elas têm a dizer e o que sentem não é tão legítimo quanto o que nós dizemos e sentimos?"

()

.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Enquanto o amor não vem


Vocês já leram esse livro? É da Iyanla Vanzant... Num capítulo chamado 'Limpando a geladeira' (rs, é eu sei...), tem um trecho que fiquei com vontade de postar aqui...

"Você começa a construir sua integridade nos relacionamentos. Começa a desenvolver limites. Tem que começar a esclarecer o que irá ou não fazer, como irá chamar as pessoas para que apareçam e participem da sua vida; quanto do seu ser quer de fato entregar; e se vai ou não vai cumprir os compromissos que fez consigo. Quando você se torna cúmplice da atitude de outra pessoa que se esconde ou se abstém, não está agindo com integridade. Está agindo dentro de um estado de negação e irresponsabilidade. (...) Nos relacionamentos, é muito frequente não só abrirmos mão de nossa integridade ao fazermos coisas que juramos que não iríamos fazer, mas perdemos nosso respeito próprio ao permitirmos que outra pessoa faça em nossa vida o que nós mesmos não faríamos. Quando nos encontramos em situações que comprometem nossa integridade, temos que aprender a amar aquela pessoa à distância até que ela consiga mudar. (...)

(...) Se você não se ama o suficiente para manter sua integridade, se não tem uma noção sólida de autoestima e amor- próprio, vai ser difícil amar as outras pessoas. Pode precisar delas ou quere-las, o que significa que na verdade você está sendo co-dependente; provavelmente trata-se mais de uma troa de carências, o que raramente dura ou funciona. (...)"


Bom, né? Eu achei!


.

terça-feira, 25 de março de 2014

Dias uns depois dos outros....


Gripe chata m' esculhabando, três dias de cama, overdose de T.V...

Tenho uma amiga que diz "quando eu for evoluída como aqueles que não veem T.V."... Pois é, minha evolução foi pelo ralo, estou sabendo tudo sobre todos os canais (menos os de esporte, que isso nem gripada desce).

Quem quer saber o quê? conto tudo! :p

Que foi? Quem não tem namorado, chora com as novelas mesmo... rs

A T.V. me põe em contato com o pior comezinho da vida... a parte mais irritante, mais chata , mais repetitiva... Também, quem manda eu ter pretensões de ser diferente, original e o escambau, né? quanto mais eu vejo televisão, mais sinto que vou perdendo a forma...mais viro ameba. Mais um pouco de gripe e acabo fazendo divisão binária! urg... Por isso que a minha é daquelas tvs de 14' ainda...rs

O pior (ou melhor) é que eu não acredito em contos de fadas. Não. Eu acredito mesmo em contos de Vida. Deve ser porque tem tanta real que levanta da minha maca diferente e fazendo a diferença, que a vida me prova todo dia que ela é mais do que mostra a mais melosa das novelas...
Alguns levam 4 meses... outros 4 anos... Mas de verdade, quem eu convivo na minha salinha é gente que transforma, que melhora, vive melhor porque uma hora resolveu que queria melhorar. Isso é melhor do que qualquer conto de fadas.

O bom disso? ahmmm... é que minha cabeça esvazia... É quando consigo não pensar... e saem todos os pensamentos, inclusive aqueles que me incomodam...

Mas peraí, que o papo tá bão, mas a novela já vai começar!!!


Rindo muito sozinha,

Samanta



.


quinta-feira, 20 de março de 2014

Piadinha

Três amigas, uma namorada, uma casada e uma amante decidiram fazer uma brincadeira:
Seduzir seus homens usando uma capa..., corpete de couro, máscara nos olhos e botas de cano alto, para depois dividir a experiência entre elas.
...
No dia seguinte, a namorada iniciou a conversa:
- Quando meu namorado me viu usando o corpete de couro, botas com 12 cm de salto e máscara sobre os olhos, me olhou intensamente e disse: 'Você é a mulher da minha vida, eu te amo'. Fizemos amor apaixonadamente.
A amante contou a sua versão:
- Encontrei meu amante no escritório, com o equipamento completo! Quando abri a capa, ele não disse nada, me agarrou e fizemos amor a noite toda, na mesa, no chão, de pé, na janela, até no hall do elevador!

Aí a casada contou sua história:
- Mandei as crianças para a casa da minha mãe, dei folga pra empregada, fiz depilação completa, as unhas, escova, passei creme no corpo inteiro, perfume em lugares estratégicos e caprichei: capa preta, corpete de couro, botas com salto de 15 cm, máscara sobre os olhos e um batom vermelho que nunca tinha usado. Pra incrementar, comprei uma calcinha de lycra preta com um lacinho de cetim no ponto G. Apaguei todas as luzes da casa e deixei só velas iluminando o ambiente. Meu marido chegou, me olhou de cima abaixo e disse:
- Fala aí, Batman, cadê a janta?


Choreiiii de rir... confesso que me identifiquei um pouco.... kkkkkk... Pois é... cada vez que eu começo a ficar de bem com a ideia de casamento novamente, leio ou escuto algo parecido e volto à estaca zero!! kkkkkkkkk




.

terça-feira, 18 de março de 2014

Mini - cena




eu: - Ziba, vai junto comigo buscar tua irmã na casa da Bebel?

Ziba: -Mãe, tu anda tão carente, né?


néééééééééééééééééééééé!!!! kkkkkkk






.