Papo reto

Tenho escutado de muitos amigos ultimamente, homens já não guris, passados dos 40, em pleno exercício das suas maturidades (ou deveria ser assim) a seguinte fala

"ah, mas aí eu não gostei dela (ou não quero dar continuidade com ela), mas não falei, porque tive medo de machucar"

Meninos/homens/queridos, se vocês soubessem o quaaanto nós, mulheres, preferimos um papo direto e reto, sincero e honesto!! Não gostou, diz! "olha, pra mim não bateu, não encaixou", ou "tá, no momento eu não quero nada sério"... Isso não é ser grosso! Muito mais indelicado é dizer uma coisa e fazer outra, ficar no morde e assopra, ou dar desculpas não verdadeiras facilmente descobríveis... Isso se chama enrolar e enrolar dói! Dá um pouco mais de trabalho, mas não enrolar vale a pena para todos os envolvidos...

Machuca muitooo menos uma verdade honesta, olho no olho. Vai decepcionar na hora, vai frustar, mas aquilo acaba ali, e a história fica limpa.... Engrunhas é que machucam.... e MUITO!!

Essa é minha opinião e a da maioria das mulheres que conheço....

(Samanta Terapeuta de férias, arrumando o que pensar.... hahaha)

Diferenças no verão...

Aí a vizinha desata a falar sem parar -aos berros- e o vizinho responde -aos berros- (e eles nem estão brigando, é assim que eles falam....)

-BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ

-OUVE, LÚ!

--BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ

-OUVE, LÚ!!

-BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ

-OUVE, LÚ!!!

-DEPOIS EU FICO COM FAMA DE SER MALUCA PORQUE EU FALO O QUE PENSO, MAS ACHO QUE FAMÍLIA TEM QUE SER ASSIM!!


.... então..... né...... as vezes eu também acho que tenho fama de maluca, mas a essas alturas acho que meu conceito mudou um cadim...... hehe.....
Refletindo em como é difícil respeitar as diferenças.....





.....

Honrando

Sabe quando a gente é criança e brinca de papai e mamãe? (sem conotações sexuais, só como sinônimo de brincar de casinha)... Brincaram?

Lembro que nas reuniões de família da minha infância, quando o grosso das pessoas já tinha ido embora, e ficavam só aqueles últimos e seus causos, as histórias lindas que eram contadas sobre o tio Haine (irmão do meu avô) e a tia Eda, esposa dele. 

Minha tia Marise exímia contadora, narrou várias delas, que ainda guardo no meu imaginário como referências do que é bom como parceria honrada. Histórias de cumplicidade de casal, de respeito mútuo e de amor...
Lembro de minha tia e minha mãe conversando, nos contando, a mim e minhas primas, e finalizando as histórias com:

"A gente não brincava de papai e mamãe, a gente brincava de tio Haine e tia Eda!"

O ano terminou levando tia Eda para um recomeço do outro lado. Dia 31/12/2015 tia Eda fez a passagem... Que vá em paz e luz, com todos os carinhos, exemplos e admiração que tanto despertou na nossa família. Só tenho a agradecer!