sábado, 9 de março de 2013

Choveu...









...Estava lá fora respirando...

Depois do temporal todo que desabou à tarde, este começo de noite está rico de serenidade...
Sempre me faz bem respirar esses ares pós tempestades... Me lembram do eterno ciclo que existe dentro de mim...Me lembram que depois de dores, sempre vêm bálsamos.

Hoje me peguei pedindo não sei ao certo pra quem, um período um pouquinho maior de calmas entre as tormentas... Entre essas dores que não machucam propriamente, mas doem mesmo assim.

Estou precisando abrir um pouquinho a minha armadura, sabe? Estou com saudades da mulher que conseguia se aninhar na cama sem se preocupar demais. Sem pensar em dez soluções para os dez problemas mais urgentes... Que tinha os sonhos mais a flor da pele.

Ou não... Acho que não é isso... acho que é mais saudade da mulher. Ponto. Da mulher que fazia charminho, que é dengosa, carinhosa. Por onde andará essa aí? A mulher que tem aparecido, é engraçada, inteligente, inquieta (é acertou, Zahir), empática. Mas a mulher que eu sou na minha quietude, a mulher que aparece nesses textos, eu tenho guardado só pra mim... E eu gosto tanto dessa mulher... Gostaria de conseguir sê-la com alguém... O problema é que essa aqui sente pela pele, pelos olhos, pelo pulmão... não só com o coração... É sentimento demais, exposição demais, fragildade demais...

Essa semana descobri muitas coisas importantes sobre a minha fêmea e minha "donzela"... E ando feliz com minha "mulher madura". Somos tantas.... e quero mais.

Se sou dona do meu destino, acho que na verdade estou pedindo... a mim mesma? Ou estou verbalizando pra que essa energia viaje pelo universo, e como estou saindo em busca dela, permitindo que ela parta ao meu encontro também?

Mas, enquanto isso, estamos combinadas, eu comigo mesma : mais calma, ok? Pego carona no próximo bálsamo que vier e permaneço um pouquinho... Me dou um refresco...

Ufa.

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