sexta-feira, 19 de abril de 2013

Todo fim contém um começo...



foto by Thais Feminella...fotógrafa mirim com imenso talento para capturar estados de alma...né?


...ando me despedindo de amores...

Estranho, nem sabia que existiam ainda  tantos restos e rastros dentro de mim...

Passei essa semana linda de sol tendo lembranças e vendo as lembranças sumirem da memória...só me dei conta agora. Passei muito tempo no sol, sentindo o corpo esquentar e a mente esvaziar. Vivi esses dias me desgrudando de coisas que andei acreditando nos últimos anos, mas que não me pertencem de verdade (xi, agora que viro adultecente de vez... haha).

Eu não tenho muitos exemplos de casais bacanas, que funcionam, no meu histórico familiar... Meu casamento foi... bem... chato. Funcionávamos bem como pais, mas como amantes não. E já me senti muito amada, mas sempre muito atormentada nesses amores. Então meus conceitos de casal estavam em 'chato' ou 'atormentado'. Mas esses últimos dias os casais felizes puluraram ao meu redor, quase sentando no meu colo! Gente que vive no que eu acho bom sentir. Gente que acredita um no outro. Gente que se reconhece... Uma cambada de gente fofa que não acabava mais... (risos). Gente que não perde a personalidade individual no casal, mas consegue ser cumplice mesmo assim...

Também passei a semana imersa em sincronicidades de temas completamente diferentes... Temas com vida própria, inteligentes, interessantes. Dos que me fazem ficar feliz de estar brincando de casinha nesse planetinha que escolhi. Daqueles que fazem meu querido astrólogo (olha eu usando o possessivo de novo...:P) me dizer que sou viciada em autotransformação.

Como se tudo que eu tenho libertado estivesse criando um espaço. Como se um vento fresco estivesse apagando os rastros doídos do caminho que escolhi , e sugerindo novas pegadas. Como se os conceitos das coisas tivessem tomado vida própria e tomado outra forma dentro de mim. É, andei e tomei um pocado de vento no nariz também.

Vento e sol sempre me fizeram bem.

Ando me sentindo contaminada por fluidez, singeleza e simplicidade. Curiosidade e mente inquieta ainda continuam por aqui (afinal, continuo sendo eu!), mas menos desassossegadas... Ainda tem umas partes chatas e resistentes congeladas. E tem também um pouquinho de saudade, ainda na despedida... mas...

...Adoro essa sensação de sangue novo correndo nas veias.


http://www.youtube.com/watch?v=4l0LMNidtaA&feature=youtu.be




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2 comentários:

  1. A despedida dos amores é necessária para que a esperança possa (re)ssurgir e outros amores possam tomar o espaço antes ocupado apenas por lembranças que muitas vezes acabam por nos ferir. Muito bom o texto, e a fotografia... Realmente, um grande talento para capturar estados de alma.

    Abraço!

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    1. ...e é esperança mesmo que anda habitando meus últimos dias...
      Bgda por ler e pelo gentil comentário, apareça sempre!

      Gde abraço!

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