sábado, 27 de abril de 2013



 


...Saudades do que não vivi estão doendo...

Aquele amor que ficou só na fantasia... aquela boca que eu não senti o gosto... Aquele texto que não tive coragem de escrever... Aquele sotaque carioca que não escutei pessoalmente... Aquela viagem que desisti de fazer na última hora...

Tem dias que a gente acha que a vida é curta demais pra ter medo e sai fazendo... e tem dias que a gente lembra quanto medo a gente já teve...

Tem dias que a gente abre o coração e mergulha no que vier... e tem dias que a gente só pensa nas burradas que já fez por se deixar levar pelo que sentia...

E é aí que eu vejo que realmente a esperança habita cada partícula do meu ser. Essa Pollyana que mora em mim insiste em jogar o jogo do contente. Quando percebo, depois de alguns minutos de chateação, já estou procurando o que aprendi em cada situação, o que aquilo me trouxe de bom, ou pensando "que legal que o vazio chegou, isso quer dizer que o novo está a caminho".

Isso me torna absolutamente incapaz de aceitar derrotas. Sabe? Pensar: tá, deu, perdi. Fudeu. Não vale a pena.

Acho que às vezes eu sou insuportável! Sempre acho que vale a pena...



Tudo vale a pena se a alma não é pequena. (Fernando Pessoa)
 
 
 
 
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2 comentários:

  1. Eah ... Esse lado Pollyana por vezes dá nos nervos! Mas é algo tão forte que por mais que tente me desvencilhar dele, não adianta... Se faz presente em todas as circunstâncias.

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    1. ...por isso que somos sobreviventes, né flor?! (já tô de bem com meu lado Polly de novo... hahaha). Bjus grandes queridona!

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