segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Vulnerabilidade

Já falei que odeio essa palavra? Deixa eu falar de novo... ODEIOOOOO ESSSA PALAVRA, e o que ela significa, obviamente... E consultando cá meus botões, ao que parece vou ter que lidar muito com ela...
hunf! hunf! hunf! pera, só mais um.... HUNNFF!! rs

Esses tempos recentes passados, fiz o Tendas da Terra. É uma terapia em grupo, em vários módulos, que reconecta com o feminino... Uma das coisas que descobri nesse período foi minha ainda mágoa em relação a mulheres em que eu confiava e que tomaram atitudes que eu me sentí traída. Fiquei refletindo porque as traições femininas me marcaram tanto... Cheguei à conclusão que não eram as traições femininas que tinham me marcado, eram as traições masculinas que eu achava "normais". Afff... Preciso urgente mudar esse conceito interno!! Porque descobri que realmente quero me relacionar de novo, e de forma saudável! owww... isso eu já escrevi em outro post

Quando eu tinha 22 anos e andava com uma mochila nas costas sem muito paradeiro, se alguém me dissesse que um dia eu teria 2 filhos, 2 gatos e um cão, daria risada e chamaria de louco (pra baixo). Aos 32 eu havia largado a mochila e já tinha um filho, e se alguém me dissesse que eu teria coragem para ter mais um, pararia de fazer sexo ad eternum...
Aos 42 tenho todas as cinco "coisas" inimagináveis acima citadas... Quando olho minha vida através de olhos apaixonados, ela me parece mágica... E, tirando alguns poucos dias de ceticismo ácido, e alguns outros de tristeza abissal, sou uma eterna apaixonada, otimista compulsiva e de uma curiosidade que às vezes me traz problemas, mas que deixa minha rotina sempre com um gostinho bom de novidade...
Será que isso também vai mudar um dia?

Pessoas realmente mudam. As paixões mudam... Os amores não. Amor não morre...No amor por gente, o tempo passa, e a gente passa a não encaixar mais aquela pessoa na nossa vida, às vezes até percebe o quaaaanto ela é chata, mas quando se observa com atenção encontra aquele pedaço de carinho, de querer bem, de se importar, escondido em algum canto.

Será que é por aí que está minha vontade do "relacionar"? No imutável da vida? Ou será que é justamente no mutável, no quanto estou diferente e disposta a experimentar o novo? E isso, claaaro, me deixa vulnerável... owww...





Na real? Talvez seja só a  (mal) dita da carência... kkk

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