domingo, 10 de junho de 2012

Espelho, espelho meu...




... Fragilidades... Quem não esconde?

Eu escondo as minhas atrás de máscaras de 'poderosa' e 'alta auto-estima'.

Ainda não sei o quando disso é bom e o quanto é ruim... Não dá pra gente ficar derramando nossas fragilidades a cada esquina, para cada vendedor de sonhos de mentira pisar em cima. Mas também não dá para ficar encenando que as coisas que machucam não são nada.

Sabe aquela sensação de estar destroçada (ou pior ainda, destroçando naquele minuto) por dentro e manter o sorriso na cara? E pior ainda quando essa encenação está tão cotidiana que retarda a entrada em contato com a dor. A pessoa fica lá, ouvindo dores e mais dores, sem se dar conta... Quando finalmente presta atenção, o estrago já foi longe...

Pra quê???

Qual o meio termo entre não se expôr para se proteger e se expôr o suficiente para ser compreendida?

Verdade verbalizada é uma boa solução... Nem silêncio nem drama... Olhando para o nosso papel em uma determinada situação, agindo e falando a partir disso. Não 'você me deixou com raiva', ou 'você me abandonou' ou 'você foi ...tananã...', e sim 'eu fiquei com raiva', 'eu me senti abandonada', 'eu não gostei da sua atitude'. Posicionamento claro também ajuda. Posicionamento claro primeiro de nós mesmos pra nós mesmos, antes de tudo.

Usar mais frases como "é, aquilo me incomodou sim", "nossa, gostei demais quando você disse tal coisa", "eu quero isso e isso para minha vida, o que você quer pra sua?". Simples. Treinar não colocar tantas expectativas. E não se submeter tanto às expectativas dos outros. Se alguém não gosta de musse de maracujá, é só dizer quando te oferecem :"ah, então, não gosto de musse de maracujá, estou bem assim, obrigada!".

Simples, não é?!


foto by Léo Recski

Simples?



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