terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Diferenças



Gostei MUITO de várias faces do seu eu.
Gostei do seu jeito dramático, enfático e resoluto. Gosto de gente que tem um posicionamento e banca isso. Fica sexy. (risos) Gosto de um homem que acredita no seu próprio poder...

Gostei da sua memória, e das canções inesperadas no meio das frases (mesmo que isso seja meio brega.... acaba combinando comigo...haha... bregas sem cura...rs).
Gostei do tom da sua voz, e dos seus olhos pequeninhos. E gostei da sua boca, ela tem humor no cantinho (sabia que o cantinho da sua boca é virado pra cima? Desmente pela metade essa sua postura inflexível... rs ).
E todas essas coisas que você tem de bom deixam as nossas trocas agradáveis e divertidas...

Prestei atenção. Você é mental, e valoriza isso. Ter uma mente cética! Conhecer, se informar.... e opinar. Estatisticamente. Apoiado em fontes fidedignas e racionais. Entendi.
Só não conheci muito o seu pessoal bem íntimo. Aquele que a gente conhece entre as respirações, sabe? Ou no perdido do olhar... O que a gente percebe pelos espaços...

Meu mundo é íntimo. Tenho uma mente extremamente questionadora, mas meu foco é voltado pra outro lado. As questões que me interessam ou que ativam minha memória são bem outras...

Para mim, estatísticas funcionam para... estatísticas! Se eu fosse acreditar nelas, eu já deveria ter morrido no mínimo há 6 anos... e umas 3 vezes... urg.

Não que eu seja passiva, nem pacífica (até gostaria de ser mais...). Acredito que é mudando pessoas que se muda o mundo. E que cada um só muda quando e como quiser, e somente por si mesmo.
E acredito que a doçura e a sutileza tem tanta capacidade ou mais do que a força e o ceticismo pra tocar a alma de alguém. Isso é uma escolha.

Mas creio que as duas visões de mundo e de vida são necessárias.
E uma não deveria tornar a outra excludente, como às vezes, dependendo da versão, acaba tornando...

Eu preciso (ou quero, ou quero e preciso) ser admirada. Não como uma menina mimada, mas sim como alguém que gosta de ser a mulher que me tornei. Mais ou menos como o implícito naquela frase 'Ser verdadeiramente radical é tornar a esperança possível e não o desespero convincente'. Esperança pulsa em corações ternos... Eu quero ternura, carinho, carícias e afeto.
E quero estar muito mais perto da carne do que do aço. Carnes (com almas) são fortes o suficiente... e são generosas e acolhedoras também...

É um baita desafio não entrar na queda de braço contigo... Não entrar na defesa do meu modo de viver, pensar e sentir, e me bancar na paz, sem me deixar levar por ti, nem tentar te convencer de mim...

Viver e deixar viver... Bendito desafio!












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