sábado, 23 de novembro de 2013

Círculos viciosos






Será que coisas desse tipo podem ser consideradas como 'sinais'?

Um ato falho... Um número discado por engano, e tudo recomeça... As lembranças invadem...

Mesmo que eu não tenha nada mais a dizer, talvez você precise escutar... Ou não, o caso serve somente para revirar as coisas internamente e aprender algo que ainda não vi.... é, talvez...

A melhor conduta, aquela que reproduz a impecabilidade é a sinceridade interna. Não se enganar, não colocar para baixo do tapete, e não exigir que o outro faça aquilo que você faria, ou o que quer que o outro faça.  Tipo, 'ok, te entendo, vai lá resolver então, mas pra mim isso não é bom, então vou me afastar'. 
Porém a facilidade de sedução mútua, e a saudade muita faz com que o caminho da impecabilidade não seja o escolhido...

Yang que sou, não consegui me manter na não ação, enquanto deveria ter sido só reflexão...

Existe um tipo de vitimização que não é óbvio e que faz tanto mal! Mais ou menos assim:

Vítima gera dependência (como se pode ser seguro se está dependente de alguém?), que gera a projeção da responsabilidade na outra pessoa (como por exemplo 'a pessoa certa para me fazer feliz, ou 'ela/ele mudou minha vida), o que por sua vez gera frustração (por não conhecer o próprio potencial de adaptabilidade à vida) e afastamento.

Procura-se na outra pessoa o que deveria estar procurando internamente.

E o contraponto do círculo vicioso em parceria com esse comportamento, é o aquecido funcional, que tenta ajudar por medo de perder. Não aceitando o comportamento alheio porque me deixaria de fora. E assim também contribuindo para a repetição, procurando no outro o que deveria estar procurando internamente.

O bom dos círculos viciosos intensos é que chega uma hora que a dor fica maior que a sedução e a saudade.

E a boa notícia é que dá pra sair disso!

De uma vez por todas e definitivamente.



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