segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Contos... dos que a gente escuta todo dia.


 
 
 
 
"Depois, bem depois, vem o tempo e nos mostra a verdade como se fosse um passo de dança. Suave, intenso, inteiro. Ele vem e mostra. E aí a gente olha para trás e pergunta: por que não agi diferente? Porque você não tinha o conhecimento que tem hoje. Não tinha a maturidade deste momento. Não te culpa. Não me culpa. A gente não tem culpa."
Clarissa Côrrea




Um baita começo... recomeço de vida. Transformação. Como com as borboletas que tanto gosto.


Muitas coisas, muitos mal-entendidos... Muita cabeça quente de ambas as partes...
Ele estava lindo.
E carinhoso. E derretido. E com saudade. Me olhava rindo como um bobo o tempo todo ( e eu devia estar igual...).
Conversamos francamente e claramente sobre o que de fato queríamos pela primeira vez. Eu disse que queria namorar, com ele me assumindo para os amigos, me vendo mais vezes e para viabilizar isso conhecendo minha família. Que queria comprometimento, que ele planejasse a semana me incluindo nela.
Ele disse que namorar assim desse jeito não queria. Que não estava pronto para isso. Que assim não conseguia porque tinha todos os problemas e não estava preparado. Que ele nem pensava que isso pudesse acontecer. E disse (então já perdendo o sorriso bobo) que achava que não acrescentaria nada para a minha vida nesse momento. Que até podia me enrolar, mas não ia durar e eu acabaria o odiando (o que provavelmente é verdade) por mentir.
Então decidimos ter uma noite de despedida... Foi... afff... ele foi tudo. Talvez tenha juntado em uma só noite tudo o que poderia me dar em alguns meses... Carinhoso, inteiro, apaixonado. Sincrônico por uma noite.

O dia nos amanheceu acordados... Saí sem dizer palavras, com a despedida na pele. Mas inteira por ter sobrevivido a mim mesma...

...adoro borboletas...




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