terça-feira, 2 de julho de 2013

O AMOR (OU NÃO) NOS TEMPOS DA INTERNET -parte 6 de 6

, texto by Samanta Hilbert





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........................................... Epílogo..........................................





...desassossego é meu nome do meio, né... Não deveria estar escrevendo isso, mas tenho uma necessidade tão grande de aprofundar que não consigo sossegar...  Bom, estou escrevendo desarmada...

 Às vezes fico pensando no porque de uma pessoa ter ido parar na minha vida, e que tenho algo a cumprir ali, com ela. E assim viajando vou deixando a dita pessoa ficar e ocupar espaços que não são dela legitimamente. Espaços que são fantasias, interpretações trocadas, expectativas, que vão encontrando reverberações em meias palavras, posturas ambíguas e não claras. Deixo a pessoa ficar porque entro na minha arrogância imensa, e acho que já que ela está ali, preciso ajudar, que se ela continua ali é porque meu papel ainda não findou. Mas no fim a resposta é simplíssima... Só foi ficando porque eu deixei que ficasse... Só continuou tomando as posturas que tomou porque eu as fui aceitando...

Nos encontramos, trocamos o que havia para ser trocado... Mais do que isso era desnecessário. E neste momento desnecessário está o embrião das futuras acusações mútuas.

Acho que esses são exemplos de quando a causa fica mais importante do que a pessoa. O que se acredita fica maior do que em quem se acredita...

Existem coisas que foram feitas para serem momentâneas mesmo... Outras, quando conquistam um espaço próprio real, permanecem. É simples na verdade...

E o que realmente importa?

Não tem importância fundamental se é pela internet ou pessoalmente... Não tem importância real ter ou não razão... o que tem importância fundamental é SER . Só. Primeiro Seja, como já diria Osho...

Não estou mais brava com você.... Mesmo!

Não estava apaixonada por você, estava apenas interessada, você tem muita coisa bacana ( e outras péssimas, e eu também, normal...). E o interesse inicial também já estava passando, porque  tudo aquilo que achávamos que tínhamos em comum, acabou se resumindo a uma grande afinidade somente: a escrita. E no mundo conectado através da internet, escrever com afinidade é um campo fértil o bastante para um mundo inteiro de 'se' e 'talvez'...

 Realmente não entendo porque tanto apego na continuidade de uma coisa que já estava finda. Pra que? A situação estava insustentável... Pra mim estava...

E assim acabou em todo aquele meu chilique. Foi a maneira que eu achei de você também querer o que eu queria : distância. Manipulei? Pode ser... mas funcionou. Cada um com suas verdades e necessidades...






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