...do cotidiano nem tão comum assim...

No sabath de junho do ano passado, aprendi com nosso amado-mago-mega-mente Sandesh, que originalmente as bandeirinhas (é, aquelas das festas juninas) eram pedidos que devidamente pendurados ficavam à mercê dos ventos e tempos para que chegassem até as divindades...(lógico que Sandesh conta bemmm mais detalhadamente, mas o basicão é esse!). Aprendi também que os antigos acreditavam que azar não faz curva, de onde a tradição dos pescadores fazerem um labirinto na areia, passarem correndo por ele (onde perdiam o azar) e entrarem rápido nos barcos... Isso para terem uma boa pescaria! Mas isso não faz parte dessa história...

Adorei a lição de história, e fiquei a me perguntar o quanto disso ainda está no inconsciente coletivo, e o que estamos pedindo e desejando quando fazemos bandeirinhas de jornais e revistas cheias de corrupção, tragédias e demais notícias 'simpáticas' que tanto recheiam esses meios de comunicação...

Portanto, quando veio o habitual bilhetinho da escola das crianças para fazermos nossa cota de bandeirinhas da festa junina desse ano, mandei uma anotação descrevendo a historia acima, e dizendo que em função disso nossas bandeirinhas desse ano seriam de papel de presente, com belos desejos otimistas escritos na parte de trás... e dá-lhe mãos à obra!

Bom, estávamos eu e Tita, escrevendo atrás das bandeirinhas, porque não basta ser mãe, tem que participar (e além disso imaginem se eu ia perder essa oportunidade, né... rs)... Tita começou com 'AMOR' (falo que esse tema não sai da boca dessa criança.... aff), eu me empolguei na 'SAUDE', ela continuou na 'AMIZADE', eu 'ESPERANÇA', e assim fomos 'FELICIDADE', 'PAZ', 'SORTE', 'AMIZADE',etc... Então, Ziba saindo do banho grita lá de dentro:

-Coloca "IGUALDADE SOCIAL"!!


(tá, eu amo muitooooo e me orgulho muitooooo!!!)


=)


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P.S.- Sim, em uma das nossas bandeirinhas está escrito 'igualdade social' bemmmm grande!