segunda-feira, 6 de maio de 2013

Andei aprendendo...







... que é preciso cuidar de um relacionamento. Parece óbvio, né? Pois eu sabia disso só com a mente. Agora realmente entendi que se eu quiser que uma coisa funcione, eu realmente tenho que focar no resultado. Modificar comportamentos meus. Aqueles comportamentos destrutivos e repetitivos.

Aprendi que os primeiros dias de um relacionamento exigem uma boa dose de desatenção saudável. Essa desatenção vai criar uma ordem de espaço que permite que ele cresça depois.

Que não se pode ir confessionando  muitas intimidades logo de cara. Intimidade não brota simplesmente. Exige tempo, e é preciso dar um tempo cuidadoso para que ela cresça. Por mais que tenhamos empatia com uma pessoa, a intimidade precisa de tempo para existir de verdade.

Que intensidade demais se torna densidade. Mas quando é característica ser intensa, não dá muito pra lutar contra isso. Diluir a intensidade em várias áreas da vida tira o peso das costas do outro e permite que consigamos nos aguentar com mais facilidade.

Respiros são ótimos. E necessários. Dar respiros entre intensidades faz com que as coisas se acomodem nos devidos lugares e mantém as pessoas inteiras.

Que é preciso investir. Não só no relacionamento, mas em si mesmo também (ou não só em si mesmo mas no relacionamento também, dependendo da época da vida que estamos). Com igual energia. A gente aprende sozinho só até um determinado ponto.

Dali pra diante realmente precisamos de ajuda... Realmente precisamos de outras pessoas para sermos nós mesmos.

Aprendi que ser independente é bacana e importante. Nos ajuda a reconhecer quem somos. E que depois que a gente se conhece o suficiente, podemos e devemos nos permitir certa interdependência. Ser casal, comprometer-se a ser casal ensina um bocado de coisas que não aprenderíamos sozinhos.

Abdicar da total individualidade é difícil... Mas tem uma vozinha lá no fundo que me diz que talvez valha a pena...




Foto e texto Samanta Hilbert.

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