sábado, 21 de julho de 2012

Quietute...





Emoções...

Conexões...

Parei pra me observar e de repente percebi o que estava diferente: meu peito parou de arder. Acho que já faz bem uns 3 dias que meu peito está leve. Por que? O que mudou?

Antes me incomodava esse "dilaceramento" contínuo. Depois filosofei em cima, como sempre faço com tudo e deixei doer. Deixei doer. Deixei vir. O que tivesse que vir.

Veio raiva.
Muita raiva!
Principalmente raiva de me sentir cerceada, coagida, tolhida.

Veio desamor... isso eu já esperava. Aquele nhe-nhe-nhe insistente de rejeição. Aquela vozinha traiçoeira, chata, comum que repete pra mim e pra mais de meio mundo "você não é suficiente", "Ninguém vai te escolher de verdade", "Você não é capaz de ser amada".

Aí veio a escolha. Separei as diversas dores estilhaçantes.
-Essa aqui é velha e trabalhada, eu vou jogar fora...
-Essa aqui eu vou me posicionar  a respeito!
-Essa aqui não adianta, eu escolho amar, que seja então só de minha parte, sem expectativas de retorno
-Essa aqui eu vou dar mais uma chance de se resolver de forma diferente, mas só até o próximo Sabath...
-Essa aqui eu penso depois...

Depois, estranhamente, veio respeito. Um respeito novo, que ainda não conhecia. Que veio da dor que deixou de doer. Que não é acompanhado de euforia. Que é quieto.

E agora tudo continua quietinho....


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