"...Eu não sei se sou capaz de me apaixonar novamente... Meus últimos relacionamentos foram tão... tão... tão pequenos..."
"...Que não sei se sou capaz de achar que vale a pena me relacionar..."
"...Um tempo atrás eu estava justamente pensando o quão bem eu estava sozinha. Tão confortável, proativa, sem carência..."
E então, dentro dessa proatividade eu fui arrumar uma papéis antigos e encontrei anotações de uma terapia que fiz uma vez... (terapia com visão holística, é claro!). Dizendo, ao estudar o mapa cármico, que um dos meus anéis cármicos (o que viemos nos enrolando há várias vidas) é justamente o equilíbrio entre o eu e o outro. Aprender o equilíbrio. Ou seja, por várias e várias vidas quando eu não me perdia no outro, ficava sozinha. Confortavelmente sozinha sendo nômade curandeira, sacerdotisa, viúva cuidando de filho, e por aí vai...
Meu desafio para quebrar esse ciclo é viver uma relação de longa duração que incentive a independência, a autossuficiência e o autodirecionamento meu e do parceiro...
E depois, abro um livro ao acaso e me deparo com uma capítulo inteiro falando sobre períodos de meio tempo, que são espaços no tempo para valorizarmos os processos e não os resultados. Para irmos construindo nossa autoestima e a liberdade e podermos entrar em um relacionamento inteiros. Períodos para termos experiências e oportunidades de aprendermos.
E que meios tempos não tem prazo. Vão durar o tempo necessário, diferente para cada um... E qualquer relacionamento que tivermos nesse espaço- tempo é exatamente o que precisamos ter. Para ser mais quem a gente realmente é.
"Temos que saber quem somos, o que queremos, o que valemos. temos que levar para o relacionamento entusiasmo e respeito por nós mesmos e por nossas vidas." (Iyanla Vanzant)
foto by Guísela Hilbert
ai, sincronicidades assim doemmm no meu calo ... hehe
...só me resta lembrar de Clarisse... "É lindo, é vasto e vai durar!"
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